Bom, hoje depois de um longo e tenebroso inferno de 40 dias à 40 graus finalmente choveu e a temperatura desceu para um nível aceitável. Essa condição trouxe um ânimo novo, uma vontade de fazer coisas, já que está quase possível se mexer sem derreter.
Mas o ânimo inicial foi de dormir com o barulhinho da chuva. Então eu dormi.
Acordei já noite com a Ju me chamando, pois tinha um casal, vizinho, batendo palma, procurando por mim. Eles tocam um restaurante aqui na esquina chamado Cantina da Lu. A Lu é Lurdes, e o marido dela eu não sei o nome, nem ele o meu.
Ele me viu um dia cuidando de um pé de hibisco amarelo que plantei na frente de casa. Dias depois me parou na rua e perguntou se eu gostava de plantas e se aceitava umas mudinhas das que ele cultiva. Eu falei que sim, claro.
Pois não é que nessa noite chuvosa, o simpático casal veio bater na minha porta com uma porção de plantinhas... Falar o quê? Olha só:
Tem cebolinha, hortelã, onze horas, planta da felicidade, abacaxi ornamental... tem essa flor maiorzinha que é lágrima de alguma coisa...
Não sei mais o que escrever...
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