sexta-feira, 29 de maio de 2015
Valadares: Associação de Moradores troca “lixo” por mantimentos
A Associação de Moradores da Ilha de Valadares faz todos os meses a “Troca Solidária” em que materiais recicláveis recolhidos pelos moradores são trocados por mantimentos para as famílias. O projeto é promovido pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em parceria com a Associação de Recicladores Nova Esperança, com o aval do Ibama.
Funciona assim: os moradores da Ilha se cadastram e juntam materiais recicláveis como garrafas pet, plástico, papel, papelão, vidro, alumínio, etc. No dia da troca que acontece uma vez por mês, esses materiais são pesados e trocados por uma moeda social própria da Ilha, que tem o mesmo valor do Real, e com esse “dinheiro” são adquiridos os mantimentos.
Os materiais têm valor por quilo. Um kg de plástico vale 60 centavos, já o alumínio vale bem mais, o equivalente a R$ 2,00. Os mantimentos são “vendidos” a preço de custo.
Nesta quinta-feira, dia 28, foi realizada a segunda troca solidária, e bastante gente apareceu para trocar o material reciclado que recolheu. Conversei com uma família que juntou alguns sacos de recicláveis, e eles disseram que era praticamente só de seu consumo. Rendeu alguns “quilos de feijão” com certeza.
Não precisa nem falar, mas é o tipo de projeto em que todo mundo ganha. A natureza, os moradores, a Ilha, a cidade, o planeta...
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Barra de Ararapira
Já registramos aqui no Balanço da Canoa o ponto extremo ao sul do Litoral do Paraná que é a Barra do Saí, na divisa com Santa Catarina. Agora é a vez do norte!
A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.
A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.
Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.
Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.
A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...
Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...
Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.
A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.
A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.
Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.
Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.
A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...
Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...
Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.
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