Lembro que conversamos na época, bem no começo da banda, e uma das referências era o Morphine. Por isso, não estranhei quando Abilio trocou a guitarra pelo baixo.
Desde o início, a banda tem se apresentado tocando covers, mas sem nenhuma tentativa de copiar ou reproduzir as versões originais. Muito pelo contrário, as musicas são desmontadas e reencaixadas, ganhando novas dinâmicas, ora mais quebradas, ora mais puxadas… É o que eles chamam de "ultracover".
Assim, não fica estranho que toquem Pink Floyd e Daft Punk no mesmo set. Tudo ganha novas roupagens, sempre muito alinhadas. O principal do repertório está nos anos 80. Police, Cure, Smiths e assemelhados. Mas há espaço para Hendrix, bastante Pink Floyd (que eu já citei), e coisas mais novas também, como Seal, Amy Winehouse, etc.
Há também as canções próprias, que aparecem esporadicamente nos shows, e podem ser conferidas aqui.
Formação original de bateria e baixo, em show no Leopoldo Bar. |
Durante quase dois anos eles tocaram com a formação baixo e bateria. As apresentações são longas, às vezes de duas horas ou mais, com alguns intervalos. Ficaram bastante conhecidos e admirados em Paranaguá, tocando quase toda semana, às vezes mais de uma vez na semana em diversos bares (Heros, Leopoldo, Toca do Barril, Baú e agora no Burguerama).
Recentemente, o guitarrista e tecladista Alexandre Sky se uniu à banda. No formato anterior, era como se as paisagens sonoras fossem em preto e branco; ou como um livro de contos sem ilustrações… A soma de guitarra e eventuais teclados trouxe cores e luzes, deixando o som mais completo.
Confesso que fiquei com medo de que com o novo integrante, o Duo Prog ficasse parecendo só mais uma banda cover. Em muitos casos, o vazio seco da cozinha pura fazia muito bem às canções. Mas eles souberam evitar a tentação de copiar os originais, e a remodelagem sonora prevaleceu.
Vida longa ao Duo Prog & Sky.
Vida longa e prosperidade para Duo Prog e Skype!
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