As oficinas de quarta-feira estão sendo ofertadas na Ilha de Valadares; e aos sábados os encontros serão para a produção de um novo espetáculo de bonecos
O projeto Manipular de Teatro de Bonecos está com novidades no seu formato. Os bonequeiros firmaram uma parceria com a Associação dos Moradores da Ilha dos Valadares (AMIV) e os encontros das quartas-feiras serão na sede da AMIV e voltados para as crianças da Ilha. A ideia é construir um grande boneco que represente a Associação e a Ilha dos Valadares.
Já os encontros de sábado, das 15 às 18h, na casa Monsenhor Celso, passam a ser focados na criação e produção de um novo espetáculo teatral com bonecos. Para isso, a Cia La Polilla está fazendo um chamamento para todos que têm interesse em aprender ou queiram participar da produção. Essa é a hora de se juntar ao grupo. O primeiro encontro com o “possível” elenco da nova peça será neste sábado, dia 13. As oficinas também continuam ocorrendo às sextas-feiras, na Casa Monsenhor Celso, às 16 horas.
Os bonequeiros Lili Sarraff e Ruddy Castillo Rojas, criadores do projeto Manipular, também farão um workshop de manipulação de bonecos para teatro na Casa Buena Vista, no dia 19 de maio, das 18h às 21h. É mais uma oportunidade para conhecer a atividade e sentir a magia do Teatro de Bonecos. A participação é gratuita e as inscrições devem ser feitas pelo telefone 98443 0090.
Este é o terceiro ano consecutivo de vigência do projeto Manipular em Paranaguá. Além de peças para apresentação em palco, o grupo trabalha com marionetes, teatro de lambe-lambe (em pequenas caixas), bonecos de luva e também desenvolve performances e espetáculos individuais para apresentações de rua, em praças, feiras, etc.
O grupo também está recolhendo embalagens e materiais reutilizáveis de diversos tipos para os trabalhos do projeto. Os materiais a serem usados são: potes de margarina; garrafas de sabão líquido, água sanitária ou amaciante (daquelas com plástico bem resistente); garrafinhas de iogurte (também com plástico resistente); e jornal. Os materiais podem ser entregues no local da oficina, na Casa Monsenhor Celso.
Saiba mais na página do Projeto Manipular no Facebook.
Informações: 41 98448 3020 ou pelo e-mail: atelier.manipular@gmail.com
Projeto aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Estado do Paraná
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sexta-feira, 12 de maio de 2017
terça-feira, 10 de novembro de 2015
Mandicuera em festa com Fandango e Barreado
A Associação Mandicuera na Ilha de Valadares está com uma programação muito bacana para este fim de semana de 14 e 15 de novembro.
Confira a Programação:
Sábado 14/11/2015
10h - Visitação à Mandicuera, Capela do Divino Espírito Santo, construção de Rabecas e Violas com o Mestre Aorelio Domingues.
12h - Barreado da Mandicuera por adesão R$ 35,00 por adulto e R$ 10,00 por criança.
16h - Apresentação de Fandango da Mandicuera na Festa Do Rocio no Santuário do Rocio com entrada grátis
22h - Baile de Fandango com a Mandicuera no Mercado Do Café, Centro Histórico De Paranaguá com entrad grátis.
Domingo 15/11/2015
16h - Procissão da Nossa Senhora do Rocio
Cantoria do Divino Espírito Santo com Mandicuera durante a Procissão.
Hospedagem
Temos espaço para armar barracas para quem for afim de ficar pela Mandicuera, pedimos daí uma contribuição de R$ 10,00 por pessoa por dia.
Para quem quiser também indicamos o Camboa Hotel Paranaguá e o Hostel Continente.
Mais informações:
41 34255275 Mandicuera
41 95234391 Thiago Moreira
ou no Evento do Facebook.
Confira a Programação:
Sábado 14/11/2015
10h - Visitação à Mandicuera, Capela do Divino Espírito Santo, construção de Rabecas e Violas com o Mestre Aorelio Domingues.
12h - Barreado da Mandicuera por adesão R$ 35,00 por adulto e R$ 10,00 por criança.
16h - Apresentação de Fandango da Mandicuera na Festa Do Rocio no Santuário do Rocio com entrada grátis
22h - Baile de Fandango com a Mandicuera no Mercado Do Café, Centro Histórico De Paranaguá com entrad grátis.
Domingo 15/11/2015
16h - Procissão da Nossa Senhora do Rocio
Cantoria do Divino Espírito Santo com Mandicuera durante a Procissão.
Hospedagem
Temos espaço para armar barracas para quem for afim de ficar pela Mandicuera, pedimos daí uma contribuição de R$ 10,00 por pessoa por dia.
Para quem quiser também indicamos o Camboa Hotel Paranaguá e o Hostel Continente.
Mais informações:
41 34255275 Mandicuera
41 95234391 Thiago Moreira
ou no Evento do Facebook.
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Uma Casa para o Fandango em Paranaguá
O Mestre Fandangueiro Aorélio Domingues afirma que o Fandango em Paranaguá está com os dias contados, e teria uma sobrevida de uns cinco anos. O cálculo é baseado na idade avançada dos mestres locais (exceto ele) e na dificuldade de se formar novos mestres.
O Fandango não é só um ritmo ou um estilo musical. O Fandango exige instrumentos próprios, específicos. Os mestres fabricam os próprios instrumentos e também as tamancas para o batido. Por tudo isso, não se forma um mestre fandangueiro de um dia para o outro.
Em um baile no Mercado do Café ano passado, os quatro grupos de fandango da cidade se apresentaram na mesma noite. Mas quem tocou rabeca nos quatro grupos foi o Mestre Zeca. Além dele, são poucos que têm essa habilidade. Naquela noite, só tinha ele.
Em Superagui, o último mestre morreu há duas semanas. Não há quem dê continuidade à tradição por lá.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu ao Fandango o título de Patrimônio Imaterial do Brasil, por se tratar de um conjunto de saberes e fazeres únicos em nossa cultura.
Para “salvar” o Fandango de Paranaguá, os mestres defendem a organização e manutenção de uma casa, uma espécie de conservatório para o Fandango. O Prefeito Edison Kersten já se comprometeu com essa demanda, e no último dia 17/06, a Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) fez uma reunião com os grupos de fandango para discutir a construção da casa.
Segundo a proposta, a casa será construída na Ilha de Valadares, que é onde se concentram a maioria dos grupos e moram os mestres. Mas ainda seria algo distante, para o médio prazo, coisa de anos.
Mas a ideia avançou e a Prefeitura ofereceu um casarão no Centro Histórico que vai se tornar a Casa do Fandango já. A Casa Dacheux, situada no Largo da Matriz, ao lado da Casa Monsenhor Celso foi restaurada pelo Iphan em 2010 e pertence ao município, mas vinha sendo usado somente como depósito.
O funcionamento da Casa ainda está sendo definido, mas já neste sábado (27/06) haverá um baile de fandango, que servirá como pré-inauguração, uma espécie de teste para a Casa.
O baile será animado pelo Grupo Mandicuera, começa às 22 horas e terá entrada livre.
Quando se fala em “salvar” o Fandango, muita gente pode pensar que é algo pitoresco, folclórico, como aquelas danças típicas que eram ensinadas nas escolas; mas é muito mais que isso. Mesmo com a carência de mestres, o Fandango faz parte da vida e dos costumes de muita gente em Paranaguá e no litoral. É como o barreado ou o carnaval.
Os bailes quinzenais promovidos pela Fumcul costumam lotar com gente de todas as idades. Um grupo de fandango congrega dezenas de pessoas, desde os mestres aos batedores.
O Fandango é vida e está vivo (ainda).
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Valadares: Associação de Moradores troca “lixo” por mantimentos
A Associação de Moradores da Ilha de Valadares faz todos os meses a “Troca Solidária” em que materiais recicláveis recolhidos pelos moradores são trocados por mantimentos para as famílias. O projeto é promovido pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em parceria com a Associação de Recicladores Nova Esperança, com o aval do Ibama.
Funciona assim: os moradores da Ilha se cadastram e juntam materiais recicláveis como garrafas pet, plástico, papel, papelão, vidro, alumínio, etc. No dia da troca que acontece uma vez por mês, esses materiais são pesados e trocados por uma moeda social própria da Ilha, que tem o mesmo valor do Real, e com esse “dinheiro” são adquiridos os mantimentos.
Os materiais têm valor por quilo. Um kg de plástico vale 60 centavos, já o alumínio vale bem mais, o equivalente a R$ 2,00. Os mantimentos são “vendidos” a preço de custo.
Nesta quinta-feira, dia 28, foi realizada a segunda troca solidária, e bastante gente apareceu para trocar o material reciclado que recolheu. Conversei com uma família que juntou alguns sacos de recicláveis, e eles disseram que era praticamente só de seu consumo. Rendeu alguns “quilos de feijão” com certeza.
Não precisa nem falar, mas é o tipo de projeto em que todo mundo ganha. A natureza, os moradores, a Ilha, a cidade, o planeta...
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