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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Plano de Ação vai apoiar resgate de animais marinhos no Litoral

via Jornal dos Bairros Litoral e AEN.
Foto: Arnaldo Alves / ANPr.
Vinte e duas instituições públicas e civis estão elaborando um plano de atendimento a animais marinhos para o Litoral do Paraná. O trabalho é coordenado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, com participação do Centro de Estudos do Mar (CEM), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), e apoio do Ministério Público.

Em menos de um ano, o projeto Monitoramento de Praia, desenvolvido pelo CEM em 100 quilômetros da costa paranaense, recolheu 1.184 animais, vivos ou mortos, como tartarugas, golfinhos, mamíferos e aves. Neste conjunto estão espécies ameaçadas de extinção, raras e também migratórias, que passam pelo Litoral ou usam os recursos naturais disponíveis para reprodução e sobrevivência.

De acordo com a coordenadora do projeto e do Laboratório de Ecologia e Conservação do CEM, Camila Domit, 80% das tartarugas marinhas recolhidas mortas tinham ingerido algum tipo de lixo. “É uma situação muito grave que precisa ser conhecida e estudada para oferecermos alguma chance de sobrevivência a estes animais e aos ambientes”, disse a pesquisadora.

Os dados foram apresentados por Camila nesta terça-feira (19), em Curitiba, que esteve na sede da Secretaria do Meio Ambiente junto com outros técnicos das instituições envolvidas no Plano.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Praias próprias para banho no Paraná

Via IAP.


O segundo boletim de balneabilidade da temporada, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), na sexta-feira (25), aponta que apenas três pontos dos 47 monitorados no Llitoral do estado estão impróprios para banho. Os locais impróprios são: a Ponta da Pita, em Antonina; o rio Nhundiaquara na altura do largo Lamenha Lins, e o rio Marumbi, próximo à Ponte Estrada Anhaia, ambos em Morretes.

Todos os boletins da temporada estão disponíveis no site do IAP (www.iap.pr.gov.br) e do Verão Paraná (www.verao.pr.gov.br). Como nos anos anteriores, também são instaladas bandeiras na orla das praias, nos rios e nos reservatórios para indicar os locais próprios e impróprios para banho. A cor vermelha indica que a água não é recomendada (imprópria), enquanto que a azul demonstra que a região está própria para banho.

O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que indica a possibilidade de contaminação por esgoto sanitário, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). As análises avaliam a possibilidade de uso da água para atividades de lazer de contato primário, ou seja, não indicada para consumo.

As amostras de água são coletadas do mar e dos rios nos dias e locais que registram maior fluxo de banhistas, ou seja, quando e onde há maior possibilidade de contaminação. Além disso, são coletadas amostras de locais onde há maior probabilidade de contaminação, como saídas de galeria de águas pluviais e foz de rios no mar.

Leia o boletim completo.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Turismo: Empresários reivindicam recursos emergenciais do Estado para o setor

Comissão de Turismo define emendas para ações emergenciais para divulgação de atrativos do Paraná
Em audiência pública sobre o “Turismo no Orçamento do Estado para 2016”, os deputados estaduais da Comissão do Turismo definiram apresentar emendas coletivas à Lei Orçamentária Anual (LOA), em tramitação na Assembleia Legislativa, para a realização de ações “emergenciais” de divulgação dos atrativos turísticos do Paraná.

Por sugestão do vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), João Jacob Mehl, as emendas serão dirigidas para promoção e participação em feiras (R$ 1 milhão), material publicitário (R$ 1 milhão) e elaboração de um plano diretor do turismo para os próximos 10 anos, chamado de Master Plan (R$ 600 mil).

O presidente da Comissão de Turismo, deputado Chico Brasileiro (PSD), afirmou que priorizará também a inclusão de previsão da contrapartida estadual para o Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDTIS), elaborado em 2012 e aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), num total de US$ 100 milhões.

“Não há mais dúvidas de que podemos transformar o turismo num carro-chefe da economia do Paraná, ao lado da indústria e da agropecuária”, afirmou Brasileiro. “Assim como aconteceu na Espanha e em Portugal, o turismo poderá ser a tábua de salvação para a crise econômica”, completou.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Turismo comunitário na Baía de Paranaguá

Já tinha ouvido falar da Rede Caiçara de Turismo Sustentável de Paranaguá no ano passado. Sabia dos passeios de barco para pequenos grupos, dos passeios monitorados de caiaque na Baía, mas não sabia direito como o esquema funcionava.

Depois de uma conversa com a Sara Pontes, analista ambiental e uma das organizadoras da Rede, passei a entender melhor o esquema e me deu uma baita vontade de embarcar (literalmente) nessa.

É o seguinte: quatro comunidades caiçaras situadas no interior da Baía de Paranaguá se organizaram em conjunto com a Rede para oferecer pacotes turísticos práticos e bem baratos.

O objetivo da Rede é promover o turismo valorizando a cultura, a culinária e os atrativos locais, sem promover impacto ambiental e contribuindo para o sustento das comunidades.


Os pacotes incluem transporte de barco do centro de Paranaguá (Cais da Rua da Praia) até a comunidade, todas as refeições com pratos típicos caiçaras, hospedagem e transporte de barco de volta à Paranaguá. Tudo isso por R$ 150,00 por pessoa, para um fim de semana, com saída no sábado pela manhã e retorno no domingo a tarde, por exemplo. Também há a opção de fazer o passeio num dia só, indo pela manhã, almoçando e voltando à tarde.

As comunidades são Eufrasina, Piaçaguera, Ponta do Ubá e São Miguel, todas na Baía de Paranaguá. A viagem de barco leva de meia hora até um pouco mais de uma hora. Os lugares são tranquilos, livres de carros, motos, e quaisquer barulhos que atrapalhem o descanso.


Além das paisagens e da gastronomia há opções de passeios pro trilhas na Mata Atlântica, pesca, passeios de caiaque, banho de rio, etc.

Vamos visitar as quatro comunidades e vamos publicar fotos e descrições detalhadas sobre cada uma delas, com seus atrativos.

Já na Ilha de Valadares, que fica junto ao Centro de Paranaguá e há acesso por ponte, a Rede promove os passeios guiados de caiaques, vivências culturais de fandango e ciclismo pelo interior da ilha.

Para conhecer a Rede Caiçara de Turismo Sustentável e embarcar para as comunidades caiçaras, visite a página da Rede no Facebook. Ou escreva para o e-mail: tursustentavel@gmail.com

As fotos são da página da Rede Caiçara de Turismo Sustentável. 

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Valadares: Associação de Moradores troca “lixo” por mantimentos


A Associação de Moradores da Ilha de Valadares faz todos os meses a “Troca Solidária” em que materiais recicláveis recolhidos pelos moradores são trocados por mantimentos para as famílias. O projeto é promovido pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em parceria com a Associação de Recicladores Nova Esperança, com o aval do Ibama.


Funciona assim: os moradores da Ilha se cadastram e juntam materiais recicláveis como garrafas pet, plástico, papel, papelão, vidro, alumínio, etc. No dia da troca que acontece uma vez por mês, esses materiais são pesados e trocados por uma moeda social própria da Ilha, que tem o mesmo valor do Real, e com esse “dinheiro” são adquiridos os mantimentos.


Os materiais têm valor por quilo. Um kg de plástico vale 60 centavos, já o alumínio vale bem mais, o equivalente a R$ 2,00. Os mantimentos são “vendidos” a preço de custo.


Nesta quinta-feira, dia 28, foi realizada a segunda troca solidária, e bastante gente apareceu para trocar o material reciclado que recolheu. Conversei com uma família que juntou alguns sacos de recicláveis, e eles disseram que era praticamente só de seu consumo. Rendeu alguns “quilos de feijão” com certeza.


Não precisa nem falar, mas é o tipo de projeto em que todo mundo ganha. A natureza, os moradores, a Ilha, a cidade, o planeta...


Parabéns a Mirian Alaferdoglou que coordena a Associação dos Moradores e todos os voluntários. É um belo trabalho e merece apoio e reconhecimento!


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Barra de Ararapira

Já registramos aqui no Balanço da Canoa o ponto extremo ao sul do Litoral do Paraná que é a Barra do Saí, na divisa com Santa Catarina. Agora é a vez do norte!


A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.

A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.


Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.

Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.


A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...

Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...

Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Uma semana para deixar Paranaguá mais limpa!


De 20 a 26 de abril, acontecerá em Paranaguá uma semana inteira dedicada ao problema do lixo na cidade. 

Este problema não é novo, assim como a necessidade de solucioná-lo. Por isso, todos os parnaguaras e vizinhos estão convidados a participar das atividades que acontecerão em diversos pontos da cidade. Será um verdadeiro “festival” de conhecimento através de palestras, oficinas, dinâmicas, amostras, mutirões, feiras, etc.

Esta é uma iniciativa da Rede Paranaguá Criativa e do Juventude Lixo Zero Brasil. Além de Paranaguá, outras cidades em todo o País também realizarão atividades durante este mês, promovendo a conscientização e ações de mudança.

Confira o banner com a programação. Clique aqui.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

No último boletim da temporada, só a Ponta da Pita em Antonina permanece imprópria para banho


O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (12) o último boletim de balneabilidade do Litoral desta temporada. Segundo os resultados das análises, apenas a Ponta da Pita, em Antonina, permanece imprópria para banho.

Nesta temporada, o órgão analisou a qualidade da água nos 47 pontos do Litoral do Estado que mais recebem pessoas nesta época do ano e apresentam maior preocupação quanto à contaminação da água. O monitoramento avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.

Veja o boletim.

As informações são do IAP.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Rios de Morretes estão impróprios para banho


O Rio Nhundiaquara em Morretes está impróprio para banho.

A qualidade da água na orla paranaense se mantém própria para banho na maioria dos locais monitorados. Segundo o oitavo boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP), os resultados mostram que as condições da água estão impróprias para banho na Ponta da Pita, em Antonina, e no Rio Nhundiaquara e, pela primeira vez nesta temporada, no Rio Marumbi, ambos em Morretes.

O monitoramento avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Leia aqui o Boletim do IAP.

As informações são do IAP.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Rio do Nunes liberado!


O sétimo boletim de balnaeabilidade da temporada, divulgado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) nessa quinta-feira (15) mostra que apenas dois locais de todo Litoral do Estado permanecem impróprios para banho. Os locais não recomendados para banho nesta semana são a Ponta da Pita, em Antonina, e o Rio Nhundiaquara, em Morretes.

Já no Rio do Nunes, também em Morretes, que se apresentou impróprio para banho no monitoramento anterior, foi registrada menor concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água e, portanto, encontra-se próprio para banho.

A medição da qualidade da água é feita semanalmente pelo IAP nos locais onde há maior concentração de pessoas na orla paranaense e na Ilha do Mel.

Confira o boletim. 

As informações são do IAP

domingo, 11 de janeiro de 2015

Barra do Saí – Guaratuba

No extremo sul do Litoral do Paraná fica um lugar encantado chamado Barra do Saí. O Rio Saí-Guaçu serpenteia por entre manguezais até desaguar no mar de maneira calma, protegido por uma pequena ilha que fica a poucos metros da praia. Esse Rio é a divisa entre Paraná e Santa Catarina.

A foz do Rio Saí-Guaçu forma uma pequena baía mais que propícia para banho. Com a maré baixa, é possível alcançar a pequena ilha a pé. A travessia da pequena baía também não é difícil para quem souber nadar.


Do lado do Paraná, estamos no final do Município de Guaratuba. Há uma pequena estrutura de bares restaurantes e pousadas familiares.


Do lado de Santa Catarina fica o Município de Itapoá. Não há urbanização próxima e a natureza está bem preservada. Isso foi possível pois logo há mais uma barra, a do Rio Saí-Mirim. Como os nomes indicam, o Saí-Guaçu é o maior e o Saí-Mirim, menor. Os dois rios são como irmãos formando um belo estuário, muito procurado para pesca. 


O acesso é a partir da PR 212, numa das rotatórias no caminho de Guaratuba para a BR 101. A estrada é excelente, totalmente asfaltada. O lado negativo é que para proporcionar o acesso e construir loteamentos, um longo trecho de mangue foi e está sendo aterrado.

sábado, 10 de janeiro de 2015

Rios em Antonina e Morretes impróprios para banho


O sexto boletim de balneabilidade da temporada publicado pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP) mostra que as condições da água no Litoral paranaense foi alterada nesta semana, em comparação com as análises anteriores. Os locais considerados impróprios para banho são a Ponta da Pita e o Rio Nunes (foto), em Antonina, e Rio Nhundiaquara, em Morretes. São monitorados 90 quilômetros de faixa de areia, além dos pontos na Ilha do Mel.

Segundo os técnicos do Instituto, esta alteração tem relação com o aumento população que foi passar a virada de ano no Litoral. “Essa alteração já era esperada, e típica para essa época do ano, devido ao número crescente de pessoas no Litoral. 

Esta seria uma boa oportunidade para o governo do Estado e as prefeituras agirem, aumentando a fiscalização e investindo em esgoto sanitário de verdade, para que os rios e praias fiquem limpos, o banho seja seguro e a natureza seja preservada. Mas desse governo não se espera muita coisa...

O boletim de balneabilidade é publicado semanalmente pelo Instituto Ambiental do Paraná.

Clique aqui e confira.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Litoral livra papagaio-de-cara-roxa da extinção

Do Correio do Litoral

A relação foi divulgada no dia 17 de dezembro pelo Ministério do Meio Ambiente e atualiza a lista feita em 2003. São 170 espécies que saem da lista e 720 que entraram, totalizando 1.173 espécies ameaçadas – o motivo principal é o aumento no número de espécies pesquisada, de 1.137 para 12.256. Foram avaliados 100% das aves, mamíferos, anfíbios e répteis brasileiros. O Ministério do Meio Ambiente conseguiu avaliar 100% dos mamíferos ou das aves brasileiras. A situação é diferente em relação ao invertebrados. Apenas 3% dos invertebrados terrestres e 1% dos invertebrados aquáticos foram avaliados.

O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) esteve sob risco de ser extinto menos devido a sua captura do que à destruição de seus habitat e desmatamento onde ocorre o guanandi (Calophyllum brasiliense), árvore por eles utilizada como dormitório e para fazer seus ninhos.

A ave é endêmica da mata atlântica, mas ocorre somente nos estados de São Paulo e Paraná. Mas foi na região de Guaraqueçaba, no Paraná, que ele começou a ser salvo. Em 1998, pesquisadores começaram a monitorar a espécie e em 2003 começaram a colocar ninhos artificiais para facilitar a reprodução segura de filhotes. Ninhos feitos com madeira e PVC. De 872 ninhos, 520 tiveram sucesso.

Leia mais no Portal do Correio do Litoral