Neste domingo, 28 de dezembro parece que o verão começou pra valer. Voltávamos da Prainha que fica na entrada da baía de Guaratuba e resolvemos parar em Matinhos para conferir o Mercado de Pescados. Por volta de dez da manhã o sol estava rachando e o calor já beirava 30°C.
Matinhos fica bem no centro do Litoral urbanizado do Paraná. O município abriga diversas praias, desde a badalada Caiobá, até os balneários mais populares, como o Centro e as praias mais familiares e menos populosas ao norte.
Segundo o Blog Cultura de Matinhos, o espaço para a venda de pescados foi construído em 1996, mas desde 1966 os pescadores já comercializavam seus produtos em barraquinhas no mesmo local. Fica bem no Centro e junto ao mar.
O Mercado possui dezenas de boxes que vendem peixes inteiros, em filé e posta; camarões de diversos tamanhos, inteiros ou limpos, frescos e congelados; e também é possível encontrar outros frutos do mar como lulas, polvos e mexilhões.
Apesar de estarmos em alta temporada, da cidade estar cheia de veranistas que preferem comer pescados nesses dias quentes e de o Mercado de Percados estar cheio, os preços dos peixes e mariscos estavam somente um pouco acima do normal. A cavala que custa R$ 12,00/kg no Mercado de Paranaguá, saia por R$ 15,00 em Matinhos.
Enfim, se você está curtindo uma praia nessa simpática cidade, vale a pena passar no Mercado de Pescados de Matinhos. Se não souber cozinhar ou não quiser, pode levar uma conseva de mariscos ao vinagrete. Vai muito bem!
O Mercado Municipal de Pescados de Matinhos fica na Rua da Fonte, 642, de frente para o mar.
domingo, 28 de dezembro de 2014
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Litoral livra papagaio-de-cara-roxa da extinção
Do Correio do Litoral
A relação foi divulgada no dia 17 de dezembro pelo Ministério do Meio Ambiente e atualiza a lista feita em 2003. São 170 espécies que saem da lista e 720 que entraram, totalizando 1.173 espécies ameaçadas – o motivo principal é o aumento no número de espécies pesquisada, de 1.137 para 12.256. Foram avaliados 100% das aves, mamíferos, anfíbios e répteis brasileiros. O Ministério do Meio Ambiente conseguiu avaliar 100% dos mamíferos ou das aves brasileiras. A situação é diferente em relação ao invertebrados. Apenas 3% dos invertebrados terrestres e 1% dos invertebrados aquáticos foram avaliados.
O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) esteve sob risco de ser extinto menos devido a sua captura do que à destruição de seus habitat e desmatamento onde ocorre o guanandi (Calophyllum brasiliense), árvore por eles utilizada como dormitório e para fazer seus ninhos.
A ave é endêmica da mata atlântica, mas ocorre somente nos estados de São Paulo e Paraná. Mas foi na região de Guaraqueçaba, no Paraná, que ele começou a ser salvo. Em 1998, pesquisadores começaram a monitorar a espécie e em 2003 começaram a colocar ninhos artificiais para facilitar a reprodução segura de filhotes. Ninhos feitos com madeira e PVC. De 872 ninhos, 520 tiveram sucesso.
Leia mais no Portal do Correio do Litoral
A relação foi divulgada no dia 17 de dezembro pelo Ministério do Meio Ambiente e atualiza a lista feita em 2003. São 170 espécies que saem da lista e 720 que entraram, totalizando 1.173 espécies ameaçadas – o motivo principal é o aumento no número de espécies pesquisada, de 1.137 para 12.256. Foram avaliados 100% das aves, mamíferos, anfíbios e répteis brasileiros. O Ministério do Meio Ambiente conseguiu avaliar 100% dos mamíferos ou das aves brasileiras. A situação é diferente em relação ao invertebrados. Apenas 3% dos invertebrados terrestres e 1% dos invertebrados aquáticos foram avaliados.
O papagaio-de-cara-roxa (Amazona brasiliensis) esteve sob risco de ser extinto menos devido a sua captura do que à destruição de seus habitat e desmatamento onde ocorre o guanandi (Calophyllum brasiliense), árvore por eles utilizada como dormitório e para fazer seus ninhos.
A ave é endêmica da mata atlântica, mas ocorre somente nos estados de São Paulo e Paraná. Mas foi na região de Guaraqueçaba, no Paraná, que ele começou a ser salvo. Em 1998, pesquisadores começaram a monitorar a espécie e em 2003 começaram a colocar ninhos artificiais para facilitar a reprodução segura de filhotes. Ninhos feitos com madeira e PVC. De 872 ninhos, 520 tiveram sucesso.
Leia mais no Portal do Correio do Litoral
Balneabilidade da água se mantém no litoral
A balneabilidade da água na orla paranaense se mantém própria para banho na maioria dos locais monitorados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Dos 90 quilômetros de faixa de areia, além dos pontos na Ilha do Mel, apenas 200 metros na Ponta da Pita, em Antonina, se apresentam impróprios para banho.
As informações estão no 4º boletim de balneabilidade da temporada divulgado nessa quarta-feira (24) pelo IAP. O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Por isso, o IAP alerta para que ao alugar uma casa para a temporada, o veranista verifique se o imóvel está devidamente ligado à rede de esgoto do município ou se a fossa séptica está devidamente limpa.
O boletim com as informações sobre o monitoramento das prainhas artificiais do lago de Itaipu e do terminal turístico do rio Paranapanema, no norte do Estado, será divulgado nessa sexta-feira (26). Na semana de Ano Novo o boletim referente ao Litoral será emitido na quarta-feira (31) e o que dizem respeito ao interior na sexta-feira (2).
SINALIZAÇÃO - No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.
Os veranistas de todo Estado também podem obter essa informação no site do IAP (www.iap.pr.gov.br), junto à imprensa e nos comércios locais.
Confira o boletim em anexo.
Fonte e foto: IAP
As informações estão no 4º boletim de balneabilidade da temporada divulgado nessa quarta-feira (24) pelo IAP. O monitoramento da qualidade da água é realizado desde a criação do órgão ambiental e avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Por isso, o IAP alerta para que ao alugar uma casa para a temporada, o veranista verifique se o imóvel está devidamente ligado à rede de esgoto do município ou se a fossa séptica está devidamente limpa.
O boletim com as informações sobre o monitoramento das prainhas artificiais do lago de Itaipu e do terminal turístico do rio Paranapanema, no norte do Estado, será divulgado nessa sexta-feira (26). Na semana de Ano Novo o boletim referente ao Litoral será emitido na quarta-feira (31) e o que dizem respeito ao interior na sexta-feira (2).
SINALIZAÇÃO - No Litoral, os veranistas podem acompanhar a qualidade das águas por intermédio de bandeiras instaladas na orla, em totens eletrônicos e outros serviços do Governo do Paraná. A bandeira de cor vermelha significa que a água está imprópria para banho nos 100 metros à esquerda e à direta da sinalização. A azul indica que a água possui bons índices e pode ser aproveitada pelos banhistas.
Os veranistas de todo Estado também podem obter essa informação no site do IAP (www.iap.pr.gov.br), junto à imprensa e nos comércios locais.
Confira o boletim em anexo.
Fonte e foto: IAP
domingo, 21 de dezembro de 2014
Verão começa com obras inacabadas e velhos problemas
Foto: Gazeta do Povo
O Verão começa oficialmente hoje às 21 horas e 3 minutos. É a estação mais alegre do ano. Boa parte da população entra em férias e desce para o Litoral. A estimativa é de que as praias do Paraná recebam 9 milhões de visitantes até o final da temporada. O Jornal Gazeta do Povo traz na edição deste domingo (21) uma matéria sobre os problemas de infraestrutura da orla, relembrando promessas do governador do Estado, Beto Richa (PSDB), que não foram cumpridas a tempo. Seriam intervenções nos calçadões, obras de esgoto, construção de quiosques, proteção da restinga, entre outras obras mais que necessárias para o conforto dos veranistas e a preservação ambiental.
Isso sem falar nas estradas, como a PR 407 que há décadas pede duplicação. Os engarrafamentos na rodovia que liga a BR 277 às praias de Pontal do Paraná já começaram no sábado (20) e vão se repetir até o carnaval. A duplicação iniciada há alguns meses será somente do trecho urbano da rodovia em Paranaguá e deve resolver o problema dos moradores daquela cidade. O restante da rodovia permanecerá simples e engarrafada.
Vale lembrar que pelos contratos de concessão do pedágio, a PR 407 deveria ter sido duplicada há anos, mas adendos secretos aos contratos firmados pelos deputados estaduais desobrigaram as concessionárias de executar diversas obras como essa.
Há também a necessidade urgente da duplicação da PR 412, rodovia que margeia as praias de Pontal a Guaratuba; e com ela, a tão aguardada ponte entre Matinhos e Guaratuba.
As cidades de Guaratuba, Matinhos e Pontal do Paraná são as que recebem o maior número de veranistas nessa época e vivem um certo frenesi que dura pouco mais de dois meses. A superlotação sobrecarrega as estruturas dessas cidades, que passam o verão no limite, como se fossem metrópole, e vivem o resto do ano quase desertas.
Na quinta-feira (18), o governador esteve em Guaratuba para "inaugurar" a minguada "operação verão", que é praticamente só o reforço no policiamento e disponibilização de salva vidas nas praias. Vergonha.
Mas mesmo com todos os problemas, as belezas naturais, as delícias da culinária caiçara, a alegria e a simpatia do povo superam qualquer contratempo. Mesmo com todos os problemas, vale muito a pena curtir o Litoral do Paraná, e vejam bem: quem está dizendo isso é um catarinense que se criou nas praias de São Francisco do Sul, Barra do Sul, Barra Velha, Piçarras e por aí vai...
Leia mais no Portal da Gazeta do Povo.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
Mercado de Pescados – Paranaguá
Quando alguém pergunta na rua aqui em Paranaguá “onde fica o mercado?” a resposta é complexa, pois depende: Qual mercado? Pois há cinco(!) mercados, digamos, “públicos” no Centro Histórico de Paranaguá.
Há um Mercado que vende frutas, verduras, temperos, ervas, grãos, bebidas e artesanato e que também abriga cafés e restaurantes. Há o Mercado do Café, que não vende café, mas abriga vários restaurantes especializados em frutos do mar com pratos típicos locais. Tem também um mercado bem pequeno, só de artesanato. E finalmente há o mercado de pescados e o de ostras e mariscos.
Hoje vamos falar do mercado de pescados, que conta com quase trinta bancas que vendem peixes e camarões frescos, além de lulas, mariscos e ostras geralmente congelados. A variedade é grande, e o preço costuma ser muito bom, mas isso tudo varia de acordo com a época do ano e também com o clima.
No começo do inverno é possível comprar tainhas frescas por R$ 6,00/kg; no começo do verão, você pode encontrar parus, também frescos, por R$, 4,00/kg. Sempre tem bagres, arraias e pescadas. Camarão tem inteiro e limpo, de vários tamanhos e preços. Tem até salmão vindo do Chile e tilápia de cultivo, mas isso eu já acho exagero.
Você pode comprar o peixe inteiro, em postas ou já em filé. Se comprar inteiro, pode levar numa sala onde trabalham os preparadores, que limpam e cortam do jeito que você pedir, e você decide quanto paga pelo serviço.
O prédio que abriga o Mercado está meio judiado, feinho mesmo; mas nada que comprometa a higiene ou a segurança do local. Merece uma reforma ou um novo prédio.
Na saída do mercado, você pode se deparar com um dos habitantes ilustres do entorno, como essa senhora aí que leva uma vida tranquila...
Atravessando a rua por trás do aquário há um pequeno mercado onde são comercializadas ostras frescas por preços excelentes. Nas últimas vezes que comprei, paguei R$ 7,00/dúzia. São ostras cultivadas em Guaraqueçaba, o que é quase sinônimo de pureza. Nesse mesmo mercado por vezes se encontram mexilhões e caranguejos, quando é época.
Há também uma estação de purificação de ostras da prefeitura, que presta o serviço gratuitamente. Tudo isso fica junto da passarela para a ilha de Valadares, perto da Rodoviária e do Estádio Caranguejão, o "Gigante do Itiberê".
Por ser fora da rota das praias, esse mercado não sofre a oscilação de preços na temporada, como acontece com os mercados de pescados de Matinhos e Guaratuba.... Mas isso já é assunto para uma nova postagem....
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
Governo lança a minguada “Operação Verão”
Foto da Agência Estadual de Notícias |
O governo do Estado deu início nesta quinta-feira (18) à Operação Verão 2014/2015. Durante 61 dias de temporada, o governo estadual estará presente no Litoral e na Costa Oeste com ações nas áreas de segurança, saúde, meio ambiente, energia, saneamento e turismo.
Também foi lançado um site para auxiliar os veranistas: http://www.verao.pr.gov.br/
O que se espera é que desta vez o governo cumpra com o mínimo do seu papel e garanta o fornecimento de água, luz, coleta de lixo, além de policiamento e salva-vidas nos locais de veraneio. A falta de água é talvez o principal problema enfrentado por veranistas e comerciantes no Litoral.
E as estradas estaduais PR 407, 412 e 508 que engarrafam constantemente, transformando trechos de 20 ou 30 kms em martírios que duram 6, 7 horas.... E o assalto praticado na BR 277 sob o nome de pedágio, custando R$ 16,80 por carro num trecho de 90 km...
O que dizer então do vazio deixado pelo corte de programas como o “Viva o Verão” que agitava as praias nos governos anteriores com atividades esportivas, educacionais e culturais... Isso já seria pedir demais.
Mais informações na Agência Estadual de Notícias.
IAP divulga novo boletim de balneabilidade do Litoral
via Agência Estadual de Notícias
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (18) o terceiro boletim de balneabilidade do Litoral da temporada. Os resultados das amostras coletadas por técnicos do órgão mostram que a maioria dos locais monitorados mantém a qualidade da água própria para banho.
Dos 47 pontos apenas um, que representa apenas 200 metros de toda a orla, é impróprio para banho. O ponto com concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) em desacordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é a Ponta da Pita, localizada em Antonina.
Além dos pontos monitorados e divulgados nos boletins de balneabilidade, o órgão também monitora e sinaliza outros locais do Litoral que historicamente são considerados impróprios para banho durante todo o ano.
O IAP orienta para que ao alugar uma casa para passar a temporada no Litoral o veranista verifique se está ligada à rede de esgoto ou se as fossas estão limpas corretamente. Com essas medidas simples os veranistas podem contribuir com a manutenção da boa qualidade da água para banho nas praias.
A Ponta de Pita em Antonina é o único lugar considerado impróprio pelo IAP |
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (18) o terceiro boletim de balneabilidade do Litoral da temporada. Os resultados das amostras coletadas por técnicos do órgão mostram que a maioria dos locais monitorados mantém a qualidade da água própria para banho.
Dos 47 pontos apenas um, que representa apenas 200 metros de toda a orla, é impróprio para banho. O ponto com concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) em desacordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é a Ponta da Pita, localizada em Antonina.
Além dos pontos monitorados e divulgados nos boletins de balneabilidade, o órgão também monitora e sinaliza outros locais do Litoral que historicamente são considerados impróprios para banho durante todo o ano.
O IAP orienta para que ao alugar uma casa para passar a temporada no Litoral o veranista verifique se está ligada à rede de esgoto ou se as fossas estão limpas corretamente. Com essas medidas simples os veranistas podem contribuir com a manutenção da boa qualidade da água para banho nas praias.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Tem um pedágio no meio do caminho!
Vamos começar nossa cobertura de verão pelo acesso, ou seja: como fazer para chegar ao Litoral do Paraná. Se você não vem de avião ou helicóptero, o jeito é pegar a estrada, e para isso você tem três opções:
1 – BR 277
O principal e mais tranquilo acesso ao Litoral do Paraná é também o mais caro. Partindo de Curitiba, há uma praça de pedágio em São José dos Pinhais, e o preço pago é R$ 16, 80. Por um trecho de menos de 100 km isso é um assalto. Herança maldita do governo Lerner, que o Requião não conseguiu reverter e o Beto Richa ainda tenta piorar.
Bom, a BR 277 é o principal acesso a Pontal do Paraná, Matinhos, Paranaguá, Ilha do Mel e Guaraqueçaba. O pagamento desse pedágio absurdo não garante que você vai chegar a praia sem passar por um engarrafamento, pois se você vai a Matinhos, Pontal ou Ilha do Mel, ainda terá que passar por uma das rodovias estaduais.
Quem vai para Pontal do Paraná, ou para a Ilha do Mel deve pegar a PR 407, que é curtinha (20 km) mas é simples e costuma engarrafar muito durante o verão. Para Matinhos, a rodovia é a PR 508 (Alexandra – Matinhos), que é duplicada, mas merece atenção, pois não tem acostamento.
2 – BR 376 (via Santa Catarina)
O segundo acesso ao Litoral do Paraná é por Santa Catarina (não é piada). É o melhor acesso a Guaratuba. Saindo de Curitiba, tome a BR 376 sentido Santa Catarina. Há duas praças de pedágio até Garuva, mas o preço é bem mais em conta: R$ 1,80 cada.
Ao chegar em Garuva, você pega a SC 415, que vira PR 412 quando você entra no Paraná novamente. Também há engarrafamentos nos inícios e finais de feriados mais longos, mas... paciência.
Esse caminho também serve para chegar a Matinhos pelo sul, mas a Baia de Guaratuba e a travessia de Balsa (R$ 5,40) podem render mais uma fila e uma longa espera. A paisagem compensa, mas isso é assunto pra outro post.
3 – Estrada da Graciosa
A Estrada da Graciosa é o único acesso ao Litoral sem nenhum pedágio, além de ser o mais bonito de todos. Mas como a estrada é estreita, e boa parte dele é de calçamento antigo, é um caminho que deve ser feito somente por quem quer curtir justamente o caminho.
Saindo de Curitiba, você precisa pegar a BR 116 (continuação da linha verde) sentido São Paulo (Via Dutra). A descida é lenta, mas cheia de mirantes, rios e cachoeiras. Por esse caminho, você vai chegar em Morretes e tem opção de seguir até Antonina, duas lindas cidades históricas que têm ótima comida, casarios coloniais únicos e muitas opções de lazer.
Chegando a Morretes, você pode acessar a BR 277 com a alegria de ter deixado o pedágio e a roubalheira que ele representa para trás. A economia é só de R$ 16, 80, mas o sentimento de civismo e dever cumprido compensa!
Enfim, por qualquer um dos três caminhos, que você e os seus venham tranquilos e sejam bem-vindos!
PS: Eu já havia falado das estradas do Litoral em outro post no meio do ano. Se quiser conferir, clique aqui.
Um ano de Litoral!
No dia 18 de dezembro de 2013, a Juliana, Sara, Salen e eu descemos a serra de mala e cuia para morar em Paranaguá. A Cidade Mãe do Paraná e o litoral não nos decepcionaram; muito pelo contrário, a gente se acostumou muito bem aqui.
Peixes, ostras, camarões, siri e assemelhados entraram na nossa dieta diária. Qualquer calorzinho, tem uma praia ou uma cachoeira pertinho. As cidades são cheias de história e a cultura local preserva força e brilho... Difícil não gostar de viver aqui.
E como esta data coincide com o começo da temporada de verão, aproveito para anunciar uma nova fase neste blog.
Pra começar, agora temos domínio: www.balancodacanoa.com.br, o que facilita o acesso e dá uma sensação de casa própria, diferente do domínio grátis usado até agora.
E as férias chegaram, portanto o blog vai acelerar o ritmo e trazer mais publicações de como estão as coisas por aqui. Vamos falar das estradas, das praias, rios, da balneabilidade, da comida, e de tudo que for legal para se fazer nas férias de veraneio...
Sugestões, comentários e até críticas são bem-vindas. Nosso litoral é tudo de bom e a gente merece conhecer o mostrar tudo o que ele tem para oferecer!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
1a Festa Literária de Paranaguá de 4 a 6/12
Uma das coisas que mais me chamaram a atenção neste quase um ano de residência em Paranaguá é a quantidade de festas, feiras e festivais que esta terra proporciona. Pois bem, hoje começa a 1ª Festa Literária de Paranaguá, a Flipa.
O evento terá lançamentos de livros, debates com escritores, atrações infantis, biblioteca itinerante, enfim, diversas atrações para festejar e divulgar o universo da literatura. Até uma grande escritora local vai ser homenageada, com todo o merecimento, diga-se: Ada Macaggi.
A organização é da Prefeitura através da Fundação Municipal de Cultura, a Fumcul; e uma das figuras centrais do evento deverá ser o jornalista e escritor local Paulo Ras, que lançará seu livro “Contos da Carne” no dia 06.
Vamos acompanhar essa festa e prestigiar mais essa iniciativa de fomentar a cultura e as artes em Paranaguá!
Mais detalhes no site da Fumcul: http://www.fumcul.com.br/
Link para o evento no Facebook.
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Um pouco da história de Paranaguá (e de toda a região)
A importância histórica de Paranaguá é bastante anterior ao que todos estamos acostumados a acreditar. Pernagoa era a sede (capital) da nação Carijó, caahijo – os filhos da mata, por ser ali naquelas altas ribanceiras a moradia do chefe e seus descendentes.
Toda a costa, de Cananéia até a barra de São Francisco, pertencia então à nação Carijó, grupo tribal pertencente à família tupi-guarani. Muitas eram as tribos desta grande e poderosa gente, fixada pelas costa, ilhas e ribanceiras de rios. Cada tribo tinha seu cacique, mas todos prestavam obediência irrestrita o grande cacique, o chefe da nação.
As grossas crostas dos sambaquis eram a pedra solarenga dos grão-caciques. O chefe supremo não era eleito como os caciques comuns, porque ele era a tradição. Os tambaquibas eram o livro aberto de sua genealogia e quanto mais camadas, mais nobre a estirpe.
A vara de chefe passava de pai a filho numa perfeita dinastia, e o grão-cacique era sempre a voz do último conselho, a voz da sabedoria e da decisão, porque era voz da história Carijó.
O Ytim-berê também lhe pertencia e só os da sua descendência podiam carijar naqueles mangais. Isso era sabido de todos, pois o nome já dizia:
Y= rio;
TIM= baixios;
BERÊ= grande cacique.
Isto é, rio de baixios pertencentes ao chefe da nação, daí o nome atual de Itiberê, legitimo e histórico.
Esse texto foi extraído do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá, que está em fase de consulta pública para aprovação, e vale muito a pena ser lido, nem que seja só por diversão!
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Plano Municipal de Cultura de Paranaguá
Acompanhamos na noite
dessa terça-feira, dia 25, na Casa Cecy, o lançamento da minuta do Plano Municipal de Cultura de Paranaguá. O Plano, após finalizado,
deverá ser o instrumento que embasará as políticas públicas de
cultura da cidade para os próximos 10 anos.
A minuta do plano foi
redigida pela Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá, e a
partir de agora o texto está aberto a sugestões e correções da
população. As contribuições podem ser enviadas pelo portal da
Fumcul: www.fumcul.com.br
através de um formulário eletrônico próprio, disponível no site.
Independente das
contribuições que possam vir e completar o plano, o texto
apresentado já é uma joia, só precisa ser lapidado. Em pouco mais
de 90 páginas, a Fumcul apresenta diagnóstico sucinto sem ser
superficial da formação histórica que resulta na cultura
parnagurara e da realidade sócio-econômica atual. Em seguida, o
plano expõe o patrimônio (que não é pequeno) e as estruturas de
administração, planejamento e financiamento da cultura.
As
demandas cotidianas, os limitadores financeiros e administrativos são barreiras a serem transpostas para que se atinja os objetivos de
democratização e preservação da cultura e do patrimônio
(material e imaterial) local.
É obvio, mas
importante lembrar, a enorme riqueza histórica e cultural que
Paranaguá acumulou nos 366 anos de história colonizada, e nos
milhares de anos de história dos povos nativos.
Contribuir para que a
cultura resultante dessa história proporcione uma vida melhor para a
população é uma tarefa que não cabe somente à Fundação
Municipal de Cultura ou aos artistas, artesãos, estudiosos,
historiadores, professores e agentes culturais da cidade. É uma
tarefa de todos que desejam um futuro melhor.
Ler a minuta do Plano
Municipal de Cultura de Paranaguá e contribuir para sua redação é
uma excelente maneira de contribuir com essa história.
Em tempo: O Sistema Nacional de Cultura desenvolvido pelo Governo Federal, ao qual o Município de Paranaguá aderiu recentemente, foi elogiado no evento como um importante mecanismo para o desenvolvimento da cultura local de maneira integrada às políticas nacionais.
Em tempo: O Sistema Nacional de Cultura desenvolvido pelo Governo Federal, ao qual o Município de Paranaguá aderiu recentemente, foi elogiado no evento como um importante mecanismo para o desenvolvimento da cultura local de maneira integrada às políticas nacionais.
sexta-feira, 10 de outubro de 2014
Mais uma cachoeira: Alto da Quintilha – Paranaguá
Na última postagem que foi sobre a Cachoeira da Quintilha, eu já havia falado da existência desse outro recanto, mas ainda não tinha ido conhecer. Pois fui lá hoje. A estrada e o mapa são os mesmos, a diferença é que ao chegar na entrada da Cachoeira da Quintilha é preciso pegar outra estradinha e subir mais 1,2 km. O trecho não é nenhuma maravilha, mas qualquer carro vence bem.
Assim como a primeira Quintilha, essa cobra entrada (R$ 2,00 por pessoa), além de ter bar, lanchonete e estacionamento. É tudo bem simples, mas funciona legal.
O trecho de rio tem pequenas cachoeiras, escorregadores naturais nas pedras polidas pela água e piscinas naturais deliciosas. A água é cristalina e geladíssima. Novamente, super recormendo.
Assim como a primeira Quintilha, essa cobra entrada (R$ 2,00 por pessoa), além de ter bar, lanchonete e estacionamento. É tudo bem simples, mas funciona legal.
O trecho de rio tem pequenas cachoeiras, escorregadores naturais nas pedras polidas pela água e piscinas naturais deliciosas. A água é cristalina e geladíssima. Novamente, super recormendo.
quarta-feira, 8 de outubro de 2014
Cachoeira da Quintilha - Paranaguá
A primavera está ganhando ritmo e a temperatura vai subindo. Momento ideal para reabrir os trabalhos do Blog Balanço da Canoa em busca dos recantos mais encantados do Litoral Paranaense.
Resolvi começar pela Cachoeira Quintilha, pois é muito perto da minha casa (cerca de 12 km). É muito fácil de chegar, vindo de qualquer lugar, do litoral ou de Curitiba. O acesso fica no Km 5 da PR 508, mais conhecida como Alexandra - Matinhos. O mapa abaixo mostra o caminho a partir da BR 277.
Resolvi começar pela Cachoeira Quintilha, pois é muito perto da minha casa (cerca de 12 km). É muito fácil de chegar, vindo de qualquer lugar, do litoral ou de Curitiba. O acesso fica no Km 5 da PR 508, mais conhecida como Alexandra - Matinhos. O mapa abaixo mostra o caminho a partir da BR 277.
O lugar é simples, mas muito bonito. A estrada de terra a
partir da PR 508 está em boas condições. Como a primeira cachoeira fica numa
propriedade particular, é cobrada uma pequena taxa de R$ 2,00 por pessoa.
A partir da entrada há uma trilha de 400 mts até a
cachoeira. Uma grande piscina natural de água transparente e gelada se formou
na base da cachoeira. É aí que você entra e se refresca!
Há indicação de mais cachoeiras e mais piscinas naturais
subindo mais 1,2 km numa estrada que parecia razoável para se transitar de
carro. Mas não me aventurei dessa vez.
A recomendação é que a visita seja feita em dias bem
quentes, e evitando os fim de semana, para curtir com maior tranquilidade.
Não deixe de conhecer!
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Semana Literária SESC e Feira do Livro 2014 em Paranaguá
A Semana Literária & Feira do Livro é um evento que acontece simultaneamente nas cidades onde o SESC está presente no Estado e representa uma das ações culturais de maior tradição realizada pela Instituição.
Democratiza o acesso da população à leitura e à literatura, por meio de ciclo de debates, oficinas, workshops e apresentações artísticas, além de incentivar o mercado livreiro. Pode-se dizer que hoje o evento é protagonista em termos de ação literária no Estado.
A programação da Semana Literária do SESC de Paranaguá estará voltada à fruição da leitura e à formação de mediadores/ multiplicadores de ações de Leitura, através de palestras, mesas redondas, oficinas de formação, rodas de leitura e contações de histórias e saraus.
A homenagem desta edição é ao escritor mineiro Rubem Fonseca e como patrono do evento, o paranaense Domingos Pellegrini.
Confira a programação aqui.
Democratiza o acesso da população à leitura e à literatura, por meio de ciclo de debates, oficinas, workshops e apresentações artísticas, além de incentivar o mercado livreiro. Pode-se dizer que hoje o evento é protagonista em termos de ação literária no Estado.
A programação da Semana Literária do SESC de Paranaguá estará voltada à fruição da leitura e à formação de mediadores/ multiplicadores de ações de Leitura, através de palestras, mesas redondas, oficinas de formação, rodas de leitura e contações de histórias e saraus.
A homenagem desta edição é ao escritor mineiro Rubem Fonseca e como patrono do evento, o paranaense Domingos Pellegrini.
Confira a programação aqui.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Festival de Música do Litoral nesta semana
A Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) de Paranaguá divulga a programação do Festival de Música do Litoral (Femul), que acontece nos dias 5, 6 e 7 de setembro e deve movimentar a cena musical dos municípios litorâneos. Recentemente, a Fumcul realizou um concurso para eleger algumas canções que serão executadas durante o Festival. Foram 51 músicas inscritas e 30 selecionadas para o Festival.
A programação preparada pela Fumcul conta com a disputa das 30 canções e com apresentações musicais variadas. Todas as atrações se apresentam no Teatro Rachel Costa. A entrada é franca.
Confira a programação completa do Femul 2014:
Sexta-feira (05/09)
19h – DJ Caio Mendes – Música Eletrônica.
19h50 – Apresentação das 15 músicas – primeira semifinal.
22h – Banda Magnific Jah – (Encerramento do primeiro dia).
Sábado (06/09)
19h – Apresentação das 15 músicas – segunda semifinal.
22h – Apresentação Guilherme Costa e Banda.
22h50 – Anúncio das 15 músicas finalistas.
Domingo (07/09)
19h – Apresentação do cantor Aroldo Amer e Banda.
19h50 – Apresentação das 15 músicas finalistas.
22h – Apresentação da Banda ‘Na Tocaia’. Homenagem ao músico parnanguara Endrigo Bettega.
22h50 – Encerramento – Resultado Final e Premiação do Femul 2014.
A programação preparada pela Fumcul conta com a disputa das 30 canções e com apresentações musicais variadas. Todas as atrações se apresentam no Teatro Rachel Costa. A entrada é franca.
Confira a programação completa do Femul 2014:
Sexta-feira (05/09)
19h – DJ Caio Mendes – Música Eletrônica.
19h50 – Apresentação das 15 músicas – primeira semifinal.
22h – Banda Magnific Jah – (Encerramento do primeiro dia).
Sábado (06/09)
19h – Apresentação das 15 músicas – segunda semifinal.
22h – Apresentação Guilherme Costa e Banda.
22h50 – Anúncio das 15 músicas finalistas.
Domingo (07/09)
19h – Apresentação do cantor Aroldo Amer e Banda.
19h50 – Apresentação das 15 músicas finalistas.
22h – Apresentação da Banda ‘Na Tocaia’. Homenagem ao músico parnanguara Endrigo Bettega.
22h50 – Encerramento – Resultado Final e Premiação do Femul 2014.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Balanço da Canoa no Facebook!
Olá gente,
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Não vamos abandonar esse blog, mas ele vai ficar para postagens maiores. ;)
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quinta-feira, 21 de agosto de 2014
terça-feira, 19 de agosto de 2014
Fandango é vida, resistência e alegria!
Acompanhei no final de semana a 5ª Festa do Fandango Caiçara de Paranaguá, evento organizado pela Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá (FUMCUL). Durante a festa, os mestres fandangueiros receberam do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) o certificado de Patrimônio Imaterial concedido ao Fandango.
Além da cerimônia da entrega dos certificados, o fim de semana foi de debate, da formação do Grupo de Trabalho para a Salvaguarda do Fandango e Comitê Gestor do Fandango; e é claro muita música e um grande baile de Fandango.
História (via blog do Paulo Ras)
O Fandango do litoral paranaense é uma das manifestações folclóricas mais antigas do Brasil. Tem sua origem na Espanha e chegou ao litoral com os primeiros casais de colonos açorianos por volta de 1750. Com muita influência espanhola, passou a ser batido principalmente durante o entrudo (antiga celebração do que hoje se conhece como Carnaval). Em quatro dias, a população não fazia outra coisa senão bater o fandango e comer barreado.
De origem espanhola (e também com influências portuguesas), o Fandango é uma dança trazida pelos imigrantes que no passado se espalharam pelo litoral. Para recordar a pátria distante e matar as saudades, eles dançavam em grandes mutirões festivos.
E assim, em uma fusão de cultura, surgiu o Fandango, que ganhou os compassos dos índios e dos caiçaras, fazendo nascer uma manifestação folclórica diferente incluindo ainda instrumentos como a rabeca, o adufo e a viola.
Três séculos se passaram e nesse correr dos anos, o fandango tornou-se uma dança típica com coreografia e música.
Nos anos 60, o fandango praticamente desapareceu em função de uma nova fase cultural que predominou no mundo através da televisão e do radio que propagavam as novas tendências musicais. A falta de interesse dos jovens em aprender o fandango também contribuiu para que a dança entrasse na relação das manifestações folclóricas em extinção.
Assim, foi até a década seguinte. Nos anos 70, o fandangueiro Romão Costa passou a receber o incentivo do professor Inami Custódio Pinto, um dos maiores folcloristas, pesquisadores e compositores do Paraná. E desta forma o fandango ressuscitava timidamente. Da teoria para a prática foram mais 20 anos, ou seja, em 1993, a extinta Funcultur resolveu criar um grupo de fandango que representasse Paranaguá pelo Brasil afora.
Assim nasceu o Grupo Folclórico Mestre Romão, que realizou sua primeira apresentação no dia 11 de junho de 1994 no antigo Teatro da Ordem. O sonho do fandangueiro Romão Costa se tornava realidade.
O fandango foi resgatado e favoreceu o surgimento de outros grupos e mestres, que também estavam adormecidos. Todos foram contagiados pela efervescência cultural que está presente até os dias de hoje. Atualmente o fandango faz parte da realidade cultural de Paranaguá, seja através da Associação Mandicuera ou por intermédio espontâneo dos jovens que sentem vontade de dançar fandango, e bater o pé por esta ideia, mostrando que Paranaguá possui sua identidade cultural preservada, afinal o fandango é hoje um bem tombado e faz parte do patrimônio imaterial da cultura nacional.
Atualmente
Quatro grupos dedicam-se a manter viva a tradição do Fandango em Paranaguá: Grupo ‘Ilha dos Valadares’, do mestre Brasílio; grupo ‘Pés de Ouro’, do mestre Nemésio; grupo ‘Mandicuera’, de Aorélio Domingues e grupo ‘Mestre Romão”. Com exceção de Aorélio, todos os mestres são pessoas idosas, que lutam para atrair jovens e manter viva as batidas do Fandango.
“O título pode nos ajudar nisso, pois facilitará a obtenção de recursos junto ao Ministério. Com mais recursos, é possível levar o Fandango para mais espaços, valorizá-lo mais, levar até os nossos jovens”, saliente Aorélio.
Com 77 anos e fandangueiro desde os 8, mestre Brasílio estava emocionado após receber o título. “Agradeço ao Ministério, ao prefeito, a todos que participaram disso, principalmente o pessoal dos grupos aqui presentes”, disse.
A presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcul), Maria Angélica Lobo Leomil, explica que, para tentar despertar o interesse dos jovens, está em negociação um projeto que vai levar a dança para as escolas do município. “Estamos acertando os detalhes disso com a Secretaria de Educação. Também ofertamos oficinas que ensinam a confecção da rabeca e de outros instrumentos do Fandango”, salientou.
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