quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Fumcul Paranaguá abre Edital para seleção de projetos culturais
Foi publicado no dia 28/11 o Edital 001/2015 da Fundação Municipal de Cultura de Paranaguá (Fumcul), para seleção de projetos culturais a serem executados em 2016.
O prazo para inscrição dos projetos é de 30 dias podendo ser prorrogado por mais 30 dias. Portanto, a princípio, a data limite é 27 de novembro.
Para auxiliar no processo de desenvolvimento dos projetos a Fumcul oferecerá Oficinas de Elaboração de Projetos Culturais.
O valor total dos recursos destinados será de R$700.000,00, sendo R$100.000,00 para cada um dos sete segmentos culturais sendo eles Artes Cênicas, Artes Visuais, Artesanato, Cultura Popular, Dança, Literatura, Música.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Fundação de Cultura de Paranaguá lança, nesta semana, edital para projetos em 2016
A Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) irá disponibilizar o edital de projetos que valerá para apresentação de oficinas para o exercício de 2016. O edital deve ser publicado na próxima quarta-feira, no Diário Oficial Eletrônico do Município.
Serão disponibilizados R$ 700 mil para projetos em sete áreas da cultura em Paranaguá sendo R$ 100 mil artes visuais, mais 100 mil reais para artes cênicas, e 100 mil para cada categoria como artesanato, cultura popular, dança, literatura e música, conforme autorização do prefeito de Paranaguá, Edison Kersten.
Turismo: Empresários reivindicam recursos emergenciais do Estado para o setor
Comissão de Turismo define emendas para ações emergenciais para divulgação de atrativos do Paraná |
Por sugestão do vice-presidente do Conselho Paranaense de Turismo (Cepatur), João Jacob Mehl, as emendas serão dirigidas para promoção e participação em feiras (R$ 1 milhão), material publicitário (R$ 1 milhão) e elaboração de um plano diretor do turismo para os próximos 10 anos, chamado de Master Plan (R$ 600 mil).
O presidente da Comissão de Turismo, deputado Chico Brasileiro (PSD), afirmou que priorizará também a inclusão de previsão da contrapartida estadual para o Programa de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDTIS), elaborado em 2012 e aprovado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), num total de US$ 100 milhões.
“Não há mais dúvidas de que podemos transformar o turismo num carro-chefe da economia do Paraná, ao lado da indústria e da agropecuária”, afirmou Brasileiro. “Assim como aconteceu na Espanha e em Portugal, o turismo poderá ser a tábua de salvação para a crise econômica”, completou.
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segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Temporada no Litoral paranaense deve "bombar”. E tudo por causa da crise
Matéria do Portal Bem Paraná.
A crise econômica, que tem reduzido os investimentos de empresas e os gastos da população ao longo do ano, vai afetar também a temporada de verão no Litoral paranaense. Mas para melhor. Pelo menos essa é a expectativa de parte do empresariado das cidades litorâneas. Com menos dinheiro, mas ainda com intenção de viajar durante a temporada, o paranaense deve optar por destinos mais em conta, e aí o Litoral do Estado se torna uma excelente escolha. Os primeiros indícios de uma temporada bem movimentada vêm das imobiliárias que alugam as casas de veraneio. Algumas já têm 40% dos imóveis alugados para os meses de dezembro e janeiro.
‘’Neste mês de outubro já estamos com 40% de casas alugadas. Este número é bem maior comparado ao mesmo período do ano passado. A procura pelas casas começou bem mais cedo neste ano. Fiquei até surpresa, fazia muito tempo que não acontecia isso’’, relata Cleide Areco, da Imobiliária Castro, de Guaratuba. “Todos os anos a procura pelas casas iniciava em novembro, este ano o mês de outubro já esta uma loucura’’, conta Cristina Lesiniakowski, da Imobiliária Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.
O Engenheiro Mecânico de Curitiba, Luis Felipe Marinoni, afirma que já havia uma tradição em sua família em passar as férias no exterior. Porém, este ano, por conta do custo e do dólar mais alto, não puderam programar os passeios que gostariam de fazer. ‘’Estamos tristes, mas os orçamentos de gastos da viajem não batem com o nosso bolso. No momento em que se encontra nosso país precisamos dar prioridade a outras coisas, e economizar. Depois de muito tempo, iremos passar o final de ano no Litoral do Paraná, o que também será muito divertido’’, diz.
Além de paranaenses, é esperado ainda um bom fluxo de estrangeiros, especialmente argentinos, paraguaios e uruguaios. ‘’Acreditamos que mesmo com a crise, a crescente demanda do turismo interno somado à valorização do dólar aumentará o fluxo de argentinos, paraguaios e chilenos, na qual favorece a economia da região ampliando as oportunidades de emprego’’, afirma o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustetável do Litoral do Paraná (Adetur-PR), Rafael Andreguetto. Para ele, tudo indica que esta temporada irá ter até uma maior contratação de temporários não só por causa do fluxo de turistas brasileiros, mas também de outros países.
No ano passado, estima-se que durante os 61 dias de temporada, quase cinco milhões de pessoas tenham circulado pelas cidades do Litoral do Paraná. O maior movimento aconteceu entre o feriado de Natal e o Ano Novo, quando até 1,5 milhão de pessoas estavam nas cidades litorâneas ao mesmo tempo.
Imobiliárias registram movimento antecipado para alugar casas nas praias para dezembro e janeiro |
A crise econômica, que tem reduzido os investimentos de empresas e os gastos da população ao longo do ano, vai afetar também a temporada de verão no Litoral paranaense. Mas para melhor. Pelo menos essa é a expectativa de parte do empresariado das cidades litorâneas. Com menos dinheiro, mas ainda com intenção de viajar durante a temporada, o paranaense deve optar por destinos mais em conta, e aí o Litoral do Estado se torna uma excelente escolha. Os primeiros indícios de uma temporada bem movimentada vêm das imobiliárias que alugam as casas de veraneio. Algumas já têm 40% dos imóveis alugados para os meses de dezembro e janeiro.
‘’Neste mês de outubro já estamos com 40% de casas alugadas. Este número é bem maior comparado ao mesmo período do ano passado. A procura pelas casas começou bem mais cedo neste ano. Fiquei até surpresa, fazia muito tempo que não acontecia isso’’, relata Cleide Areco, da Imobiliária Castro, de Guaratuba. “Todos os anos a procura pelas casas iniciava em novembro, este ano o mês de outubro já esta uma loucura’’, conta Cristina Lesiniakowski, da Imobiliária Pontal do Sul, em Pontal do Paraná.
O Engenheiro Mecânico de Curitiba, Luis Felipe Marinoni, afirma que já havia uma tradição em sua família em passar as férias no exterior. Porém, este ano, por conta do custo e do dólar mais alto, não puderam programar os passeios que gostariam de fazer. ‘’Estamos tristes, mas os orçamentos de gastos da viajem não batem com o nosso bolso. No momento em que se encontra nosso país precisamos dar prioridade a outras coisas, e economizar. Depois de muito tempo, iremos passar o final de ano no Litoral do Paraná, o que também será muito divertido’’, diz.
Além de paranaenses, é esperado ainda um bom fluxo de estrangeiros, especialmente argentinos, paraguaios e uruguaios. ‘’Acreditamos que mesmo com a crise, a crescente demanda do turismo interno somado à valorização do dólar aumentará o fluxo de argentinos, paraguaios e chilenos, na qual favorece a economia da região ampliando as oportunidades de emprego’’, afirma o diretor executivo da Agência de Desenvolvimento do Turismo Sustetável do Litoral do Paraná (Adetur-PR), Rafael Andreguetto. Para ele, tudo indica que esta temporada irá ter até uma maior contratação de temporários não só por causa do fluxo de turistas brasileiros, mas também de outros países.
No ano passado, estima-se que durante os 61 dias de temporada, quase cinco milhões de pessoas tenham circulado pelas cidades do Litoral do Paraná. O maior movimento aconteceu entre o feriado de Natal e o Ano Novo, quando até 1,5 milhão de pessoas estavam nas cidades litorâneas ao mesmo tempo.
domingo, 25 de outubro de 2015
Última semana da exposição de fotos “Um Outro Porto”
A exposição de fotos “Um Outro Porto” de Ivan Ivanovick (eu) ficará aberta até o próximo sábado, 31 de outubro na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá.
Cerca de 300 pessoas já viram a exposição que mostra o avesso do Porto de Paranaguá. Nós próximos dias, diversos estudantes têm visitas agendadas com a participação do fotógrafo que falará sobre o projeto.
Após encerrar em Paranaguá, a exposição deverá seguir para Curitiba e Antonina.
As fotos da exposição mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão.
O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.
Mais detalhes no evento do Facebook.
Cerca de 300 pessoas já viram a exposição que mostra o avesso do Porto de Paranaguá. Nós próximos dias, diversos estudantes têm visitas agendadas com a participação do fotógrafo que falará sobre o projeto.
Após encerrar em Paranaguá, a exposição deverá seguir para Curitiba e Antonina.
As fotos da exposição mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão.
O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.
Mais detalhes no evento do Facebook.
domingo, 18 de outubro de 2015
Rabeca Bar + "Pior que dor de dente!", agora vai!
Desde que surgiu, o Rabeca sempre foi um lugar que me interessou. Bem localizado na Rua Conselheiro Sinimbu (Centro Histórico de Paranaguá), instalado num belo casarão, uma decoração excelente com conforto moderno respeitando a estrutura antiga, belas fotos e dizeres nas paredes, enfim...
Mas parece que o lugar tinha dificuldades em emplacar, mesmo com todo o potencial. Propostas confusas, alguns desacertos e trocas de proprietários acabaram 'atrasando' o espaço.
Pois um show com o grupo “Pior que dor de dente” acabou nos levando novamente ao Rabeca, e parece que “agora vai”. A nova direção escolheu abrir de quarta a sábado somente à noite. O cardápio e os preços são bons, e agora tem música ao vivo todos os dias.
Esse conjunto “Pior que dor de dente” é puro samba e de alta qualidade. Formada por dentistas, é aquele tipo de formação divertida a serviço da diversão. A noite teve Noel Rosa, Martinho da Vila, Clara Nunes, Paulinho da Viola, Zeca Pagodinho e muitos outros clássicos. Também teve uns Chitãozinho e Xororó em ritmo de samba, mas aí a festa já ia alta e tava tudo em casa.
Conhecemos o grupo no festival da canção organizado pela Fumcul no ano passado. Eles ficaram em segundo lugar com um divertido samba falando das peculiaridades da cidade. Fiz um vídeo no celular, a qualidade não é das melhores, mas vale o registro:
Bom, parece que os novos proprietários acertaram a mão. E o samba dos dentistas ajudou bastante!
https://www.facebook.com/RabecaGastroBar
https://www.facebook.com/Pior-que-Dor-de-Dente-1416750981909712/
Estradas do Litoral: a duplicação da PR 407
A Ecovia, concessionária que administra a BR 277 no trecho que liga Curitiba ao Litoral do Paraná, finalmente está duplicando a PR 407. Ela é a rodovia que liga a 277 ao município de Pontal do Paraná e também é o caminho mais usado para quem vai para a Ilha do Mel.
Digo “finalmente” pois essa duplicação deveria ter acontecido anos atrás, mas atrasou por conta das maracutaias do pedágio. Mesmo tardia, a duplicação não será completa. Somente o trecho urbano de passagem por Paranaguá está sendo duplicado agora.
Mesmo assim, é uma obra importante para Paranaguá e para os veranistas. Deve facilitar bastante o tráfego no ponto mais complicado dessa rodovia que é curta, tem cerca de 20 km; mas é um dos principais pontos de congestionamento na temporada de verão.
O problema é que a obra, mesmo acelerada, não deve ficar pronta para a temporada. Ainda falta levantar a ponte do principal viaduto da duplicação, que é no cruzamento com a Avenida Bento Munhoz da Rocha Neto que leva ao centro de Paranaguá.
Aliás, se Paranaguá deseja se consolidar como destino turístico, precisa cuidar das vias de acesso. Dá medo chegar na cidade. Qualquer turista que não esteja muito certo da visita, desiste. As estradas são horríveis.
Então, para quem vem curtir uma praia em Pontal ou na Ilha do Mel no verão que está chegando, eu aconselho que se programe e tente vir em horários alternativos. Uma aguinha gelada e uma boa seleção musical são mais que necessárias.
terça-feira, 13 de outubro de 2015
Antonina + Camboa Capela Hotel + Ruído/mm
Eu disse uma vez que as cidades mais bacanas do Litoral do Paraná eram as que não tinham praias. Falava de Morretes e Antonina. Não sei se ainda penso assim. Guaratuba é linda, Matinhos tem muita coisa boa, assim como Pontal do Paraná. Paranaguá nem se fala, além da história e da cultura, tem a Ilha do Mel….
Bom, sem disputas ou superlativos tudo fica mais fácil, não é?
E para a retomada do blog, abrindo os trabalhos para temporada 2015/16, fomos a Antonina.
Panorâmica da baía vista da piscina do Hotel |
Com menos de 20 mil habitantes e mais de 300 anos de história, Antonina é cheia de personalidade. Situada à beira da Baía de Paranaguá, a cidade tem o porto que movimenta a economia, tem um belo conjunto arquitetônico de casarões coloniais, além da deliciosa gastronomia com o barreado e muitos frutos do mar.
Já falamos do Recanto do Rio do Nunes no ano passado. Desta vez, fomos conhecer o Camboa Capela Hotel e curtir um show da banda curitibana Ruído/mm.
Não costumo falar muito de estabelecimentos comerciais, mas o Camboa Capela é bem mais que isso, é uma experiência cultural. O complexo do hotel abriga algumas construções de épocas diferentes, com um casarão colonial na frente, um prédio mais moderno no meio, e mais um salão dentro das ruínas de uma construção do século XVIII.
O despojamento na arquitetura aliado à riqueza de detalhes nos ornamentos tornam todas as áreas muito simpáticas e aconchegantes. A decoração tem grandes rodas de madeira usadas em antigos engenhos de farinha, bastante artesanato local, belas fotos, pinturas, mapas, etc. Isso sem falar nos jardins e na mobília. Duas piscinas, uma aquecida e outra com bar molhado completam a área de lazer com vista para a Baía de Antonina.
O Camboa Capela de Antonina é gerenciado por Marcos Maranhão, que também é o responsável pela agenda de shows e exposições. Aí que entra o Ruído/mm, atração musical do domingo, dia 11/10. Mais do que um empresário, Marcos é um agitador cultural que abre espaço para a música independente aliando bom gosto e simpatia.
O Camboa Capela de Antonina é gerenciado por Marcos Maranhão, que também é o responsável pela agenda de shows e exposições. Aí que entra o Ruído/mm, atração musical do domingo, dia 11/10. Mais do que um empresário, Marcos é um agitador cultural que abre espaço para a música independente aliando bom gosto e simpatia.
O show do Ruído/mm foi no salão das ruínas, ao lado da piscina, e teve um excelente público. O detalhe “fofo” foi a primeira fila ocupada por crianças, alguns deles filhos dos integrantes da banda.
A banda, como o nome sugere, é bem experimental, fazendo um rock instrumental entre progressivo, psicodélico e shoegaze; isso sem falar nas referências ao velho oeste de Ennio Morricone. Imagine Violeta de Outono, Pink Floyd e Sonic Youth fazendo trilha para filmes do Sergio Leone…
Bom, tudo isso pode soar estranho, mas quem viu ficou hipnotizado, inclusive as crianças que festaram a valer. Foi uma comoção, com direito a bis!
E nem a chuva atrapalhou o fim de semana com feriado na bela Antonina. Para encerrar, no dia das crianças, teve apresentação de teatro de bonecos no coreto da praça, com um espetáculo encenado por Ruddy K Castillo Rojas; também organizada pelo Marcos Maranhão.
Nos despedimos querendo voltar logo. Super recomendo!
sábado, 5 de setembro de 2015
Minha exposição de Fotos "Um Outro Porto"
Sei que venho negligenciando este blog há alguns meses, mas é por um bom motivo para mim. Estou trabalhando na minha primeira exposição de fotos que será aberta no comecinho de outubro, no dia 02, na Casa Monsenhor Celso, aqui em Paranaguá.
Isso é uma grande honra e um grande desafio para mim.
Mas eu prometo (para mim mesmo) que assim que exposição estiver aberta eu volto a escrever. Mesmo por que, estou com saudades de conhecer lugares, fotografar paisagens e curtir as praias e rios do nosso litoral.
Visite o evento no Facebook e confirme presença! Lá é possível visualizar mais fotos e obter maiores informações sobre a exposição.
Isso é uma grande honra e um grande desafio para mim.
Mas eu prometo (para mim mesmo) que assim que exposição estiver aberta eu volto a escrever. Mesmo por que, estou com saudades de conhecer lugares, fotografar paisagens e curtir as praias e rios do nosso litoral.
Visite o evento no Facebook e confirme presença! Lá é possível visualizar mais fotos e obter maiores informações sobre a exposição.
A seguir, o release de divulgação da expo:
Exposição de fotos revela o lado cinza do Porto do Paranaguá
Com o título “Um Outro Porto” o fotógrafo Ivan Ivanovick realizou durante os últimos meses um ensaio fotográfico que agora vira exposição, registrando o entorno urbano do Porto de Paranaguá. A exposição abre no dia 02 de outubro e fica até o fim do mês na Casa Monsenhor Celso, no Centro Histórico de Paranaguá. Detalhes e contato no final deste release.
As fotos mostram os contrastes e a disputa de espaço entre a cidade e o porto. As paisagens duras, empoeiradas ou molhadas são reveladas em registros monocromáticos e coloridos, dependendo do enfoque. São ruas, trilhos, armazéns e esteiras de transporte de grãos, além dos caminhões, contêineres, trens e pássaros disputando espaço num painel melancólico de abandono e solidão.
O projeto é apoiado pela Lei 1973/96 de Incentivo Fiscal para a Cultura no Município de Paranaguá e surgiu do interesse de registrar a estética proporcionada pelo Porto à cidade.
Desde que veio a Paranaguá, em dezembro de 2013, esse é um dos aspectos da cidade que mais chamam a atenção de Ivanovick. Para ele, “Paranaguá é uma cidade privilegiada com muitas belezas naturais e com uma rica arquitetura histórica. Há muitos fotógrafos que fazem belos registros desses aspectos, digamos, mais palatáveis da cidade. No entanto, as entranhas dos armazéns cinzentos, das filas de caminhões, dos trens enferrujados, dos pombos comendo os restos dos grãos espalhados pelas ruas carecem de registro, não só como denúncia, mas também pela estética que proporcionam.”
O fotógrafo acrescenta ainda que, mesmo o Porto, quando é retratado, é em belas fotos aéreas, mostrando grandes navios atracados, recebendo as cargas de milhares de toneladas; nunca aparecem os caminhos que as cargas fazem pela cidade até chegar ao cais. “O registro das entranhas desse porto, que é a realidade vivida por uma grande parcela dos parnanguaras, é uma forma de fazer com que as pessoas se identifiquem, se reconheçam na sua própria realidade e possam refletir e agir sobre ela e até mesmo encontrar beleza nessa paisagem cinzenta.” diz Ivanovick.
Serviço: Exposição de Fotos “Um Outro Porto”
De: Ivan Ivanovick
Abertura: 02 de Outubro de 2015 às 20 horas
Exposição: De segunda a sexta-feira, das 8h às 11:30h e das 13:30h às 18h. Sábados, das 9h às 13h.
Local: Casa Monsenhor Celso
Largo Monsenhor Celso, 23, Centro Histórico, Paranaguá - PR
E-mail: ivan.ivanovick@gmail.com
sexta-feira, 26 de junho de 2015
Uma Casa para o Fandango em Paranaguá
O Mestre Fandangueiro Aorélio Domingues afirma que o Fandango em Paranaguá está com os dias contados, e teria uma sobrevida de uns cinco anos. O cálculo é baseado na idade avançada dos mestres locais (exceto ele) e na dificuldade de se formar novos mestres.
O Fandango não é só um ritmo ou um estilo musical. O Fandango exige instrumentos próprios, específicos. Os mestres fabricam os próprios instrumentos e também as tamancas para o batido. Por tudo isso, não se forma um mestre fandangueiro de um dia para o outro.
Em um baile no Mercado do Café ano passado, os quatro grupos de fandango da cidade se apresentaram na mesma noite. Mas quem tocou rabeca nos quatro grupos foi o Mestre Zeca. Além dele, são poucos que têm essa habilidade. Naquela noite, só tinha ele.
Em Superagui, o último mestre morreu há duas semanas. Não há quem dê continuidade à tradição por lá.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) concedeu ao Fandango o título de Patrimônio Imaterial do Brasil, por se tratar de um conjunto de saberes e fazeres únicos em nossa cultura.
Para “salvar” o Fandango de Paranaguá, os mestres defendem a organização e manutenção de uma casa, uma espécie de conservatório para o Fandango. O Prefeito Edison Kersten já se comprometeu com essa demanda, e no último dia 17/06, a Fundação Municipal de Cultura (Fumcul) fez uma reunião com os grupos de fandango para discutir a construção da casa.
Segundo a proposta, a casa será construída na Ilha de Valadares, que é onde se concentram a maioria dos grupos e moram os mestres. Mas ainda seria algo distante, para o médio prazo, coisa de anos.
Mas a ideia avançou e a Prefeitura ofereceu um casarão no Centro Histórico que vai se tornar a Casa do Fandango já. A Casa Dacheux, situada no Largo da Matriz, ao lado da Casa Monsenhor Celso foi restaurada pelo Iphan em 2010 e pertence ao município, mas vinha sendo usado somente como depósito.
O funcionamento da Casa ainda está sendo definido, mas já neste sábado (27/06) haverá um baile de fandango, que servirá como pré-inauguração, uma espécie de teste para a Casa.
O baile será animado pelo Grupo Mandicuera, começa às 22 horas e terá entrada livre.
Quando se fala em “salvar” o Fandango, muita gente pode pensar que é algo pitoresco, folclórico, como aquelas danças típicas que eram ensinadas nas escolas; mas é muito mais que isso. Mesmo com a carência de mestres, o Fandango faz parte da vida e dos costumes de muita gente em Paranaguá e no litoral. É como o barreado ou o carnaval.
Os bailes quinzenais promovidos pela Fumcul costumam lotar com gente de todas as idades. Um grupo de fandango congrega dezenas de pessoas, desde os mestres aos batedores.
O Fandango é vida e está vivo (ainda).
quarta-feira, 24 de junho de 2015
Festa da Tainha de Paranaguá começa nesta quinta
Inverno no Litoral é sinônimo de Tainha, muita Tainha. Nos dias mais frios do ano, o peixe se aproxima das praias em enormes cardumes o que resulta em fartura para as comunidades pesqueiras. É festa no Litoral.
Por isso, nesta época do ano, são realizadas as festas da Tainha em diversas localidades do Litoral Brasileiro. No Paraná não é diferente, e a Festa da Tainha de Paranaguá se consolidou como uma das maiores e melhor organizadas.
A 5ª Festa Nacional da Tainha começa nesta quinta-feira, 25 de junho e segue até o dia 12 de julho, um domingo. Serão, portanto, 18 dias de festa com três finais de semana. Nesse período, duas enormes tendas armadas na praça 29 de julho servem tainhas recheadas ou defumadas (cambira), além de outros pratos a base de frutos do mar.
As tendas são divididas em barracas organizadas por 16 comunidades pesqueiras, a maioria de Paranaguá, mas também de Guaraqueçaba, Pontal do Sul e Barra do Sul (SC). Por isso, a Festa tem uma importância social muito grande, pois gera emprego e renda nas comunidades que trabalham com a pesca artesanal.
Durante a festa, cerca de 20 toneladas do peixe são servidas nas tendas, e mais 40 toneladas são vendidas no mercado de peixes (in natura) ou servidas nos restaurantes da cidade. Isso sem contar os outros frutos do mar que chegam a 2,5 toneladas.
O Cardápio da Festa tem preços padronizados. No ano passado, uma tainha recheada com acompanhamentos que serve tranquilamente dois adultos custava R$ 40,00; portanto os preços não costumam ser proibitivos.
Além da comida, haverá shows musicais todos os dias (exceto às segundas) e a programação é variada, indo do fandango ao rock. Veja a programação de shows aqui.
Vamos conferir!
segunda-feira, 15 de junho de 2015
Turismo comunitário na Baía de Paranaguá
Depois de uma conversa com a Sara Pontes, analista ambiental e uma das organizadoras da Rede, passei a entender melhor o esquema e me deu uma baita vontade de embarcar (literalmente) nessa.
É o seguinte: quatro comunidades caiçaras situadas no interior da Baía de Paranaguá se organizaram em conjunto com a Rede para oferecer pacotes turísticos práticos e bem baratos.
O objetivo da Rede é promover o turismo valorizando a cultura, a culinária e os atrativos locais, sem promover impacto ambiental e contribuindo para o sustento das comunidades.
Os pacotes incluem transporte de barco do centro de Paranaguá (Cais da Rua da Praia) até a comunidade, todas as refeições com pratos típicos caiçaras, hospedagem e transporte de barco de volta à Paranaguá. Tudo isso por R$ 150,00 por pessoa, para um fim de semana, com saída no sábado pela manhã e retorno no domingo a tarde, por exemplo. Também há a opção de fazer o passeio num dia só, indo pela manhã, almoçando e voltando à tarde.
As comunidades são Eufrasina, Piaçaguera, Ponta do Ubá e São Miguel, todas na Baía de Paranaguá. A viagem de barco leva de meia hora até um pouco mais de uma hora. Os lugares são tranquilos, livres de carros, motos, e quaisquer barulhos que atrapalhem o descanso.
Além das paisagens e da gastronomia há opções de passeios pro trilhas na Mata Atlântica, pesca, passeios de caiaque, banho de rio, etc.
Vamos visitar as quatro comunidades e vamos publicar fotos e descrições detalhadas sobre cada uma delas, com seus atrativos.
Já na Ilha de Valadares, que fica junto ao Centro de Paranaguá e há acesso por ponte, a Rede promove os passeios guiados de caiaques, vivências culturais de fandango e ciclismo pelo interior da ilha.
Para conhecer a Rede Caiçara de Turismo Sustentável e embarcar para as comunidades caiçaras, visite a página da Rede no Facebook. Ou escreva para o e-mail: tursustentavel@gmail.com
As fotos são da página da Rede Caiçara de Turismo Sustentável.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
Valadares: Associação de Moradores troca “lixo” por mantimentos
A Associação de Moradores da Ilha de Valadares faz todos os meses a “Troca Solidária” em que materiais recicláveis recolhidos pelos moradores são trocados por mantimentos para as famílias. O projeto é promovido pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP) em parceria com a Associação de Recicladores Nova Esperança, com o aval do Ibama.
Funciona assim: os moradores da Ilha se cadastram e juntam materiais recicláveis como garrafas pet, plástico, papel, papelão, vidro, alumínio, etc. No dia da troca que acontece uma vez por mês, esses materiais são pesados e trocados por uma moeda social própria da Ilha, que tem o mesmo valor do Real, e com esse “dinheiro” são adquiridos os mantimentos.
Os materiais têm valor por quilo. Um kg de plástico vale 60 centavos, já o alumínio vale bem mais, o equivalente a R$ 2,00. Os mantimentos são “vendidos” a preço de custo.
Nesta quinta-feira, dia 28, foi realizada a segunda troca solidária, e bastante gente apareceu para trocar o material reciclado que recolheu. Conversei com uma família que juntou alguns sacos de recicláveis, e eles disseram que era praticamente só de seu consumo. Rendeu alguns “quilos de feijão” com certeza.
Não precisa nem falar, mas é o tipo de projeto em que todo mundo ganha. A natureza, os moradores, a Ilha, a cidade, o planeta...
segunda-feira, 18 de maio de 2015
Barra de Ararapira
Já registramos aqui no Balanço da Canoa o ponto extremo ao sul do Litoral do Paraná que é a Barra do Saí, na divisa com Santa Catarina. Agora é a vez do norte!
A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.
A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.
Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.
Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.
A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...
Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...
Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.
A Barra de Ararapira é o ponto extremo ao norte do Litoral do Paraná. Pertence ao município de Guaraqueçaba e fica na Ilha de Superagui, no outro extremo em relação à Vila de Superagui.
A vila de pescadores da Barra da Ararapira fica à margem do canal que separa o Paraná de São Paulo e tem cerca de duzentos moradores. Não há acesso por estradas, o mar é a estrada; mas nem barcos regulares atendem a localidade.
Da Vila é possível avistar a Ilha do Cardoso (SP) e as ondas do mar aberto no final da praia deserta de Superagui. A beleza, harmonia e tranquilidade do lugar é impressionante.
Fomos em um barco fretado pelo Grupo Mandicuera. Todos os anos eles fazem a Romaria com as Bandeiras do Divino Espirito Santo pelas vilas da baía de Paranaguá. Então eles começam lá na Barra da Ararapira e vem voltando, visitando casa por casa em dezenas de localidades, numa romaria que demora cerca de um mês.
A hospedagem na Barra da Ararapira é na casa dos pescadores. O atendimento é ótimo e o conforto é mais que suficiente. Mas não há telefone, sinal de celular ou internet, e a gente fica obrigado a curtir o lugar (ô dó!). A eletricidade é fornecida por painéis solares ou por geradores, quando necessário. A água vem de uma cachoeira no centro da ilha de Superagui. Os peixes são frescos, a cataia nasce por lá mesmo, então...
Fora algum barco fretado (que não custa barato), o jeito mais fácil de chegar lá deve ser por Ariri, que é a localidade mais próxima com acesso por estrada, mas é por São Paulo...
Penso que uma linha regular de barcos ligando Cananéia (SP) a Paranaguá ajudaria muito no desenvolvimento da Baia e de suas localidades, que são muitas e cheias de atrações.
quinta-feira, 16 de abril de 2015
Uma semana para deixar Paranaguá mais limpa!
De 20 a 26 de abril, acontecerá em Paranaguá uma semana inteira dedicada ao problema do lixo na cidade.
Este problema não é novo, assim como a necessidade de solucioná-lo. Por isso, todos os parnaguaras e vizinhos estão convidados a participar das atividades que acontecerão em diversos pontos da cidade. Será um verdadeiro “festival” de conhecimento através de palestras, oficinas, dinâmicas, amostras, mutirões, feiras, etc.
Esta é uma iniciativa da Rede Paranaguá Criativa e do Juventude Lixo Zero Brasil. Além de Paranaguá, outras cidades em todo o País também realizarão atividades durante este mês, promovendo a conscientização e ações de mudança.
Confira o banner com a programação. Clique aqui.
Esta é uma iniciativa da Rede Paranaguá Criativa e do Juventude Lixo Zero Brasil. Além de Paranaguá, outras cidades em todo o País também realizarão atividades durante este mês, promovendo a conscientização e ações de mudança.
Confira o banner com a programação. Clique aqui.
sexta-feira, 10 de abril de 2015
Grupo Mandicuera parte para a Barra da Ararapira dia 17, para a Folia do Divino e há vagas no barco!
A Associação Mandicuera promove na próxima semana uma viagem de barco até a Barra da Ararapira, na divisa com São Paulo. A viagem marca o início da peregrinação da Bandeira do Divino Espirito Santo, tradição preservada pela Associação e por outros grupos de Fandango da região.
A saída do barco será na sexta-feira, dia 17 pela manhã e o retorno será no domingo, dia 19. O barco que deve levar cerca de 80 pessoas vai atravessar a Baía de Paranaguá, passar pela Baía dos Pinheiros em Guaraqueçaba, seguir pelo Canal do Varadouro que separa o Paraná de São Paulo.
Em Ariri, que fica do lado de São Paulo, embarcam o mestre Zé Pereira e sua turma de fandango. O Barco também vai fazer uma parada na “cidade fantasma” de Ararapira, seguindo por fim para a localidade da Barra da Ararapira onde haverá o encontro com os fandangueiros de Cananéia, Iguape e Peruíbe.
Na Barra da Ararapira haverá a romaria durante todo o dia de sábado, e um baile de fandango com os quatro grupos se revezando durante toda a noite. Ufa!
As romarias do Divino Espírito Santo são herança dos primeiros colonizadores portugueses e açorianos e são realizadas há mais de quatrocentos anos em comunidades tradicionais. A origem da celebração remete ao século XIII em Portugal. Para saber mais, clique aqui.
Para participar da viajem, entre em contato com a Associação Mandicuera. Os telefones estão no banner acima. Na Barra da Ararapira haverá a romaria durante todo o dia de sábado, e um baile de fandango com os quatro grupos se revezando durante toda a noite. Ufa!
As romarias do Divino Espírito Santo são herança dos primeiros colonizadores portugueses e açorianos e são realizadas há mais de quatrocentos anos em comunidades tradicionais. A origem da celebração remete ao século XIII em Portugal. Para saber mais, clique aqui.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Fandango e Boi de Mamão no Carnaval de Paranaguá
O Carnaval chegou, mas se você não gosta de escolas de samba, desfiles, ou blocos, há opções muito divertidas na cidade de Paranaguá. Durante as folias de Momo também acontecem os últimos bailes de Fandango antes da quaresma, e a encenação do Boi de Mamão.
Os Bailes de Fandango serão nos dias 14, 16 e 17 de fevereiro (sábado, segunda e terça) no Mercado do Café, com início as 22 horas. No sábado, quem anima o baile é Mestre Brasílio, na segunda Mestre Nemésio, e encerrando a folia de Carnaval o Grupo Mandicuera toca o baile de terça-feira. A entrada e gratuita.
Respeitando a quaresma, o próximo Baile de Fandango acontece somente no dia 04 de abril com o Grupo de Mestre Romão.
O Boi de Mamão será encenado pelo grupo Mandicuera no dia 17 de fevereiro, terça-feira, a partir das 15 horas, na Rua da Praia, Centro Histórico de Paranaguá.
Mas quem quiser pode participar da encenação. O Grupo Mandicuera vai ensaiar o Boi nos 13, 14, 15 e 16 a tarde na sede da Associação Mandicuera, que fica na Ilha de Valadares.
Para participar da brincadeira basta ligar para a Mariana Zanette – 84500170; ou para a Associação Mandicuera – 34255275. Crianças e adultos são bem-vindos!
Os Bailes de Fandango serão nos dias 14, 16 e 17 de fevereiro (sábado, segunda e terça) no Mercado do Café, com início as 22 horas. No sábado, quem anima o baile é Mestre Brasílio, na segunda Mestre Nemésio, e encerrando a folia de Carnaval o Grupo Mandicuera toca o baile de terça-feira. A entrada e gratuita.
Respeitando a quaresma, o próximo Baile de Fandango acontece somente no dia 04 de abril com o Grupo de Mestre Romão.
O Boi de Mamão será encenado pelo grupo Mandicuera no dia 17 de fevereiro, terça-feira, a partir das 15 horas, na Rua da Praia, Centro Histórico de Paranaguá.
Mas quem quiser pode participar da encenação. O Grupo Mandicuera vai ensaiar o Boi nos 13, 14, 15 e 16 a tarde na sede da Associação Mandicuera, que fica na Ilha de Valadares.
Para participar da brincadeira basta ligar para a Mariana Zanette – 84500170; ou para a Associação Mandicuera – 34255275. Crianças e adultos são bem-vindos!
No último boletim da temporada, só a Ponta da Pita em Antonina permanece imprópria para banho
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) divulgou nesta quinta-feira (12) o último boletim de balneabilidade do Litoral desta temporada. Segundo os resultados das análises, apenas a Ponta da Pita, em Antonina, permanece imprópria para banho.
Nesta temporada, o órgão analisou a qualidade da água nos 47 pontos do Litoral do Estado que mais recebem pessoas nesta época do ano e apresentam maior preocupação quanto à contaminação da água. O monitoramento avalia a concentração de bactérias Escherichia coli (E.coli) na água, que possibilita a verificação da contaminação por esgoto sanitário clandestino, de acordo com os padrões estabelecidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Tomar banho em água contaminada pode causar doenças de pele, gastrenterite e infecções nos olhos, ouvidos e garganta. Doenças mais graves também podem ser transmitidas pela água, como hepatite A, cólera e febre tifoide.
Veja o boletim.
As informações são do IAP.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015
Carnaval no Litoral, quem vem?
Passar o Carnaval no Litoral é um clássico. É o último grande feriado das férias e marca o fim da temporada de verão nas praias. Nesses dias, as praias, hotéis e pousadas ficam lotadas. Todos querem dar mais um mergulho e curtir um sol. Mas não é só de praia que é feito o Carnaval do Litoral, muito pelo contrário.
É nas cidades de Paranaguá e Antonina que acontecem os carnavais mais tradicionais e animados do Paraná. As duas cidades históricas têm forte tradição nas folias de Momo, com bailes públicos e diversas atrações que valem a pena conferir.
Em Antonina a folia começa na sexta-feira 13 (ops!) às 21 horas com a abertura oficial seguida de baile público movido a trio elétrico. Nos dias seguintes a festa continua todas as tardes na Ponta da Pita com som mecânico; e a noite no centro da cidade, com desfiles de blocos, escolas de samba, concurso das escandalosas e blocos de sujos.
O Carnaval em Antonina é bem democrático e alegre. Este ano não haverá camarotes ou arquibancadas, então a folia será na rua mesmo, no calçamento. Famílias inteiras se fantasiam e vão pras ruas, o que é, no mínimo, bem engraçado.
Em Paranaguá a programação é parecida, mas tem mais detalhes. Já tivemos o Banho à Fantasia (ou abadá?) que foi nesse domingo (08) e reuniu mais de 30 mil pessoas segundo estimativa.
Também antecedem o Carnaval Mostra Carnavalesca no Teatro Municipal Rachel Costa e a Apresentação de Marchinhas na Praça Fernando Amaro, ambos durante esta semana. Na sexta-feira há eterna disputa dos clubes com os bailes do Vermelho e Preto, do Vermelho e Branco e do Azul e Branco.
Os Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba desfilam dias 14 e 15 na Avenida Maximiano da Fonseca. Ainda há bailes de fandango no Mercado do Café, o Baile Tricolor, apresentação do Boi de Mamão do Mandicuera, Baile à Fantasia no Clube Literário, sem falar no Carnaval da Ilha do Mel.... Ufa! Confira a programação completa aqui.
Em Morretes também há Carnaval de Rua de 13 a 17 de fevereiro na rua da Estação. Confira os detalhes aqui.
Nas cidades praianas: Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná também haverá carnaval de rua; mas, sem demérito, nada que se compare com os eventos de Antonina e Paranaguá. Então fica a dica para quem vier para as praias, fica tudo tão perto... separe um noite ou duas para conferir a folia nessas cidades que esbanjam alegria e tradição.
É nas cidades de Paranaguá e Antonina que acontecem os carnavais mais tradicionais e animados do Paraná. As duas cidades históricas têm forte tradição nas folias de Momo, com bailes públicos e diversas atrações que valem a pena conferir.
Em Antonina a folia começa na sexta-feira 13 (ops!) às 21 horas com a abertura oficial seguida de baile público movido a trio elétrico. Nos dias seguintes a festa continua todas as tardes na Ponta da Pita com som mecânico; e a noite no centro da cidade, com desfiles de blocos, escolas de samba, concurso das escandalosas e blocos de sujos.
O Carnaval em Antonina é bem democrático e alegre. Este ano não haverá camarotes ou arquibancadas, então a folia será na rua mesmo, no calçamento. Famílias inteiras se fantasiam e vão pras ruas, o que é, no mínimo, bem engraçado.
Em Paranaguá a programação é parecida, mas tem mais detalhes. Já tivemos o Banho à Fantasia (ou abadá?) que foi nesse domingo (08) e reuniu mais de 30 mil pessoas segundo estimativa.
Também antecedem o Carnaval Mostra Carnavalesca no Teatro Municipal Rachel Costa e a Apresentação de Marchinhas na Praça Fernando Amaro, ambos durante esta semana. Na sexta-feira há eterna disputa dos clubes com os bailes do Vermelho e Preto, do Vermelho e Branco e do Azul e Branco.
Os Blocos Carnavalescos e Escolas de Samba desfilam dias 14 e 15 na Avenida Maximiano da Fonseca. Ainda há bailes de fandango no Mercado do Café, o Baile Tricolor, apresentação do Boi de Mamão do Mandicuera, Baile à Fantasia no Clube Literário, sem falar no Carnaval da Ilha do Mel.... Ufa! Confira a programação completa aqui.
Em Morretes também há Carnaval de Rua de 13 a 17 de fevereiro na rua da Estação. Confira os detalhes aqui.
Nas cidades praianas: Matinhos, Guaratuba e Pontal do Paraná também haverá carnaval de rua; mas, sem demérito, nada que se compare com os eventos de Antonina e Paranaguá. Então fica a dica para quem vier para as praias, fica tudo tão perto... separe um noite ou duas para conferir a folia nessas cidades que esbanjam alegria e tradição.
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